A China debate-se com graves problemas de poluição. Com a mineração de criptomoedas a revelar elevados consumos de energia, o gigante asiático apresenta um plano onde é proposta a proibição de mineração de Bitcoin.
Com quase três quartos das criptomoedas a serem mineradas na China, a preocupação com o dióxido de carbono gerado por este tipo de atividade tem estado na ordem do dia. As chamadas ‘minas’ de criptomoedas, localizações onde milhares de placas gráficas trabalham para gerar criptomoedas, têm elevados consumos energéticos associados.
Segundo um estudo publicado pela Nature Sustainability, as criptomoedas geradas na China produzem algo como dez milhões de toneladas de dióxido de carbono.
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Não é a primeira vez que se fala deste tipo de proibição na China. A proposta agora apresentada, pelo Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma chinesa pede a proibição deste tipo de prática, pelos “sérios desperdícios de recursos”.
Caso esta proibição à mineração de Bitcoin entre mesmo em vigor, é expectável que muitos das minas de criptomoeda mudem de local ou que encerrem as operações. De acordo com o South China Morning Post, há até quem esteja a mudar as minas para localizações como o Quebec.
Por agora, esta proposta está em consulta, com uma decisão a ser tomada após o dia 7 de maio.