O Facebook anunciou há algumas semanas que vai comprar a plataforma Giphy. Esta sexta-feira, o regulador britânico está preocupado com a redução da concorrência nas redes sociais e anuncia uma investigação para avaliar o negócio.
Em maio, o Facebook anunciou que a compra da plataforma de imagens em formato GIF Giphy, que já está integrada em vários produtos da família de aplicações da maior rede social do mundo. Na altura, a empresa de Mark Zuckerberg indicava que o principal objetivo desta compra passava pela expansão da Giphy no Instagram, que já servia como principal fonte de tráfego para a plataforma.
Algumas semanas após o anúncio, a CMA, a autoridade da concorrência no Reino Unido, pretende investigar o negócio para perceber se esta compra reforça a posição do Facebook naquele ponto do globo.
Na página onde dá conta desta investigação, que foi aberta esta sexta-feira, dia 12 de junho, é indicado que será possível fazer comentários a esta investigação até dia 3 de julho de 2020. É ainda possível ler que o Facebook foi notificado sobre esta situação no início desta semana, no dia 9.
De acordo com a agência Reuters, embora o Facebook não tenha emitido um comentário, a Giphy já lançou uma nota sobre o assunto. “Toda a gente continuará a ter o mesmo acesso à Giphy. Estamos ansiosos para demonstrar como é que esta parceria [com o Facebook] é uma vantagem para os utilizadores, parceiros e criadores de conteúdos”.
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Embora nenhuma das partes tenha especificado o montante do negócio, o site Axios, o primeiro a avançar a notícia, refere que a compra rondará os 400 milhões de dólares (cerca de 354 milhões de euros). Com esta investigação, a CMA pretenderá saber se esta compra garantirá uma posição dominante ao Facebook e se eventualmente a atividade de empresas concorrentes no panorama das redes sociais podem ver as suas operações limitadas pelo negócio.
Pouco tempo depois de o negócio ter sido anunciado, algumas vozes questionaram como é que ficaria a relação de outras plataformas sociais com o Giphy, como o Twitter, TikTok ou a ByteDance. Já na altura o Facebook indicou que não haveria mudanças.
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