A Houseparty refere que os relatos de supostos ataques através da aplicação são “uma campanha comercial” para prejudicar a imagem do serviço.
Após as acusações de utilizadores que indicavam que tinham sido alvo de ataques informáticos após terem instalado a aplicação de videochamadas Houseparty, que levou várias pessoas a apagarem a aplicação e a remover contas, os criadores da app partilham uma nova informação. Ao final do dia desta segunda-feira, a Epic Games, dona da aplicação, já tinha negado as acusações, garantindo a segurança do serviço.
Já durante a madrugada, a Houseparty avança que este episódio pode tratar-se de uma campanha para prejudicar a aplicação, que cresceu consideravelmente neste contexto de pandemia. “Estamos a investigar indicação de que os rumores recentes sobre hacking foram espalhados por uma campanha paga e comercial com a intenção de prejudicar a Houseparty“, escreve a empresa no Twitter e em declarações enviadas aos jornalistas.
Além desta informação, a Houseparty refere ainda que “oferece uma recompensa de um milhão de dólares [cerca de 910 mil euros] ao primeiro que consiga apresentar provas sobre esta campanha”.
Também no Twitter, a Houseparty agradeceu a oportunidade de estar a desempenhar um papel neste contexto de pandemia. “Passámos as últimas semanas a sentir-nos honrados e gratos por poder ser uma parte tão importante na aproximação das pessoas durante estes tempos difíceis”.
A popularidade da Houseparty cresceu significativamente nas últimas semanas. Embora já exista há alguns anos, a aplicação permite fazer videochamadas com até oito pessoas, existindo ainda a possibilidade de jogar entre amigos. Na App Store, ocupa já o primeiro lugar entre as aplicações de redes sociais mais populares em Portugal. No ranking das aplicações para Android é também uma das apps mais populares, ultrapassada apenas pelo Zoom e pelo Tik Tok.
Esta segunda-feira, vários utilizadores utilizaram o Twitter para dar conta de supostos ataques informáticos que teriam sido feitos através da Houseparty. Alguns utilizadores referiam ataques às contas de Spotify, PayPal, Uber ou até de serviços bancários.
Utilizadores denunciam ataques através da Houseparty. Criadores negam acusações