A fabricante quer apostar na mobilidade aérea urbana, através do desenvolvimento de carros voadores. Para isso, a Hyundai contratou um engenheiro da NASA para assumir o cargo de vice-presidente executivo da nova divisão.
Há várias empresas interessadas numa fatia do negócio da mobilidade aérea, tanto do ponto de vista do fornecimento de veículos como na exploração de serviços para o consumidor. A Hyundai quer trabalhar nesta nova área de negócio e, para isso, recrutou Jaiwom Shin, engenheiro com mais de 30 anos de experiência ao serviço da NASA.
Através de comunicado, a empresa sul-coreana indica que Shin vai assumir o cargo de vice-presidente executivo e líder da nova divisão de Urban Air Mobility (UAM).
“Com mais de 30 anos de trabalho na NASA, na área da investigação e desenvolvimento de aviação de ponta, estou muito contente e honrado por ter a oportunidade de moldar a estratégia de mobilidade área do grupo Hyundai. Destacando que o segmento de mobilidade aérea tem um potencial avaliado em 1,5 biliões de dólares (1,5 trillion, em inglês) nos próximos vinte anos, o novo responsável da Hyundai aponta que a equipa vai desenvolver novas tecnologias para os veículos aéreos.
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Jaiwom Shin dirigia a área de investigação aeronáutica da NASA. Além disso, fez também parte do Comité da Casa Branca para a área das ciências, tecnologias e aeronáutica. O agora vice-presidente é doutorado em engenharia mecânica pela Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, e tem um bacharelato em engenharia mecânica pela Universidade de Yonsei, na Coreia do Sul.
A Hyundai junta-se a um conjunto de empresas interessadas no desenvolvimento da área de mobilidade urbana. Atualmente, a Terrafugia é uma das empresas que já anunciou a venda deste tipo de veículos aéreos, com o carro-voador Transition. A japonesa Nec Corp também está a desenvolver uma solução para este mercado e já está a fazer os primeiros testes em Tóquio. Outro exemplo de empresa interessada na mobilidade aérea urbana é a Uber, através do serviço UberAIR, com testes a arrancar em cidades como Los Angeles, Dallas e Melbourne.
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