Pode já existir há 14 anos, mas a vontade de a Google rentabilizar o seu serviço Maps é algo ligeiramente mais recente.
O negócio da Google conseguiu solidificar-se graças às pesquisas na Internet e receitas publicitárias. Mas, além deste negócio, também o Google Maps já se está a transformar numa espécie de ‘máquina de fazer dinheiro’ para a tecnológica norte-americana.
O Google Maps já é usado por mais de mil milhões de pessoas, que recorrem a esta ferramenta para viajar, explorar novas cidades ou apenas orientarem-se no trânsito. Recentemente, até ganhou novos dotes, ficando mais parecida com o Waze – também ele um produto sob a alçada da Google.
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Mas, conforme nota o Cinco Dias, a Google está disposta a juntar mais dados sobres locais e negócios, para eventualmente conseguir que as pessoas passem mais tempo na aplicação. E isto não é inocente: se houver mais gente a gastar tempo com o Maps, mais tempo terá a Google para apresentar anúncios.
Além disso, também poderá ser uma opção para a gigante da Internet apresentar aquilo a que tem chamado ‘pins patrocinados’. Na prática, são locais que surgem com logótipos nos mapas da Google – empresas como a McDonald’s ou a Michael Kors recorrem a este tipo de opções.
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Mas não é só com anúncios que a Google está a rentabilizar o Maps. Também passou a cobrar da mesma maneira às empresas que usavam a tecnologia dos mapas da Google para desenvolver mapas próprios. Até há pouco tempo, havia diferenças entre aquilo que era cobrado às empresas, consoante as suas dimensões.
Com os preços tabelados, há quem esteja descontente com as cobranças feitas, queixando-se de subidas avultadas dos preços. Em alguns casos, conforme aponta o site espanhol, a subida ultrapassa os cinco mil dólares por mês, por exemplo.