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O frenesim de tweets de Donald Trump que definem 2018

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O presidente norte-americano que mais publica nas redes sociais teve um ano intenso no Twitter. Eis os principais tweets de Trump dos últimos 12 meses.

Há uma semana Donald Trump tweetava que “fez mais mal ao ISIS do que todos os presidentes juntos”, o atual presidente dos EUA é também o presidente que passou mais tempo nas redes sociais da história da Sala Oval. Os tweets de Trump acompanham a atualidade e há já senadores que baseiam os seus votos e decisões consoante os tweets do seu presidente.

A jornalista e cronista especializada em tecnologia Kara Swisher dizia na sua crónica desta semana no New York Times sobre Donald Trump: “Somos agora um governo do Twitter, pelo Twitter e para o Twitter. Swisher argumenta que há uma linha direta do pensamento de Trump para o Twitter, como nunca se viu na história da presidência norte-americana, algo que tem aumentado nos últimos dias “para níveis bizarros” de “um bully dos tweets”. Em apenas 24 horas, de quinta para sexta-feira, Trump fez 26 tweets repletos de pontos de exclamação, ameaças e críticas.

A CNN, entretanto, tem juntado todos os tweets de Trump num site, para que não caiam no esquecimento. A verdade é que os tweets de Trump são um bom mapa do que se passou na história norte-americana e do mundo durante o ano de 2018. Daí que estes sejam os tweets mais memoráveis do ano, mês a mês, que ajudam a perceber o que se passou e a visão inflamada do presidente norte-americano sobre os temas.

Janeiro

O eventual encontro de Trump com Kim Jong-un iniciou uma troca de galhardetes entre os dois líderes, com o líder norte-coreano a inficar que tinha um butão nuclear na sua secretária e que os EUA estavam ao alcance.

O estado mental de Trump foi um dos temas após o lançamento do livro de Michael Wolff, Fogo e Fúria.

É difícil perceber se estava a ser sarcástico sobre a Marcha das Mulheres, realizada em janeiro, e que reuniu mais de um milhão de mulheres por várias cidades norte-americanas. A edição de 2019 realiza-se a 19 de janeiro.

Fevereiro

Em fevereiro o presidente norte-americano voltou a dizer ser algo de caça às bruxas.

Março

Depois de, durante anos, ter dito que os EUA estavam a ser roubados por outras nações, Trump iniciou neste mês uma guerra comercial global, que começou a 1 de março com tarifas pesadas sobre aço e alumínio importados.

Trump respondia assim às muitas saídas do início do ano da Casa Branca.

Joe Biden voltou a ser um dos preferidos de Trump para criticar, numa altura em que se fala que pode ser candidato em 2020.

Abril

O responsável pela agência ambiental norte-americana, Scott Pruitt, envolveu-se num escândalo de dinheiro desperdiçado, abuso de poder e mentiras mas nem assim Trump deixou de o defender.

Apesar da guerra comercial com a China, Trump fez amigos.

As acusações de fake news continuaram.

Maio

As investigações sobre o alegado conluio de Trump com os russos, de Robert Mueller, foram um dos temas preferidos do presidente que, aqui, defende alguns dos acusados de mentiram.

Trump defendeu a atriz Roseanne Barr, que foi despedida da ABC.

 

 

Junho

Os ataques à inteligência dos outros foram frequentes.

As dificuldades em passar legislação relacionada com as fronteiras irritaram Trump no Twitter.

Trump continuou a criticar os meios de comunicação por todo o lado.

Julho

Trump explica porque usa maiúsculas e responde aos críticos.

Agosto

O presidente norte-americano garante que percebe mais de gestão de fogos florestais do que os serviços florestais do país, naquele que foi o ano mais mortífero durante a época de fogos na Califórnia.

Setembro

Um dos vídeos de Trump mais partilhados foi após o furacão Florence,

O juiz Kavanaugh entrou no meio de polémica (relacionada com abusos sexuais antigos) no Supremo Tribunal de Justiça.

 

Outubro

Putin negou a influência russa nas eleições de 2016 e Trump acreditou nele. Mohammed bin Salman, líder saudita, negou ter mandado matar o jornalista Jamal Khashoggi e Trump também acreditou nele, embora as agências norte-americanas pensassem o contrário.

Com os Democratas perto de ganharem controlo da Casa dos Representantes, Trump fez um último esforço para ganhar votos para os Republicanos.

O anúncio de Trump de sanções da guerra comercial foi feita com inspiração na Guerra dos Tronos.

Em dia de eleições intercalares, os republicanos perderam 40 lugares na Casa dos Comuns, mas Trump celebrou.

Dezembro

Em 2016 já o New York Times tinha reunido as 550 pessoas, lugares e coisas que Trump tinha já insultado, com detalhes pormenorizados. Este ano o mesmo jornal reuniu as pessoas que Trump elogiou no seu Twitter.