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Sete anos de Apple sem a liderança do icónico Steve Jobs

Tim Cook e Steve Jobs, alguns meses antes de Jobs ceder o seu lugar a Cook por doença. Jobs morreu em outubro de 2011, um mês e meio depois de deixar o cargo de CEO da Apple.
Apple I. O primeiro prodjuto da Apple, datado de 1976 e feito por Steve Wozniak e por Steve Jobs a partir da garagem dos pais de Jobs.
The Macintosh - 1984. O primeiro computador pessoal a pensar nas massas da Apple já mostrava um cuidado com o design única na época.
iMac G3 - 1998, o modelo acabou por ser um dos principais motores para a recuperação da Apple no regresso de Steve Jobs ao leme da marca que criou.
iPod - 2001. Lançado em outubro de 2001, vinha com a promessa de poder albergar mil canções. O iPod foi o primeiro passo para a nova era da Apple que viria a singrar com o iPhone seis anos mais tarde.
O iPhone foi lançado no verão de 2007. Recebido com críticas e piadas de alguns concorrentes, incluindo a Microsoft, foi o primeiro passo para a massificação do smartphone, numa altura em que a Nokia dominava por completo o mercado dos telemóveis.
Foi em São Francisco, a 9 de janeiro de 2007, que Steve Jobs mostrou ao mundo pela primeira vez o iPhone. O aparelho só viria a ser lançado alguns meses depois e o seu sucesso planetário capaz de influenciar várias empresas e negócios tornou-se algo histórico e é um dos motivos para a empresa já ter atingido a avaliação de um bilião de dólares.
Foi em janeiro de 2008, uns meses depois do lançamento do iPhone, que a Apple quis voltar a ser 'cool' nos portáteis e lançou o MacBook Air. Steve Jobs tirou o pequeno e fino computador de dentro de um envelope, numa altura em que o mundo ainda não tinha experienciado o que chamamos hoje de Ultrabooks. (Reuters)
O iPad foi apresentado ao mundo em abril de 2010 pelo líder carismático da Apple, Steve Jobs. Era um substituto para o computador, usando várias caraterísticas do iPhone. Não conseguiu o mesmo sucesso de que o iPhone mas marcou uma tendência na altura.
Tim Cook apresentou no novo Auditório Steve Jobs, em Cupertino (junto à nova sede da Apple) no final de 2017 o novo iPhone X. O modelo serviu para celebrar os 10 anos do iPhone e tornou-se no iPhone mais caro de sempre lançado pela Apple (999 dólares nos EUA e 1179 euros em Portugal). Apesar disso, já em 2018 teve vendas surpreendentes e marcou uma nova tendência, especialmente nos smartphones com os chamados notch ou entalhes.

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O carismático líder da marca californiana deixou o cargo de CEO da Apple em 2011. Sete anos depois Tim Cook tem levado a empresa a recordes inéditos.

Foi num comunicado oficial a 24 de agosto de 2011 que a Apple anunciou que o seu icónico CEO, Steve Jobs, estava de saída do cargo que ocupava desde 1997, ano em que regressou à empresa que fundou.

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Foi com Jobs como CEO da companhia de Cupertino que a Apple se tornou numa das mais importantes do século XXI com o lançamentos como o iPod, iPhone ou iPad.

“O Conselho Diretivo da Apple anunciou hoje que Steve Jobs se demitiu do cargo de CEO e nomeou Tim Cook, anterior COO (Chief Operation Officer), como o novo CEO da empresa. Jobs foi eleito Chairman do Conselho Diretivo e Tim Cook passa a integrar o conselho desde já”.

Comunicado da Apple de 24 de agosto de 2011

O comunicado continua com vários elogios de Art Levinson (um dos membros do Conselho Diretivo da Apple) ao legado “extraordinário” e à “visão e liderança” de Jobs, que “guiou a empresa” para se tornar “na marca de tecnologia mais inovadora e valiosa do mundo”.
Segue-se uma “confiança completa” de que Tim Cook era “o homem certo para ser o próximo CEO”, com “13 anos de serviço na Apple”.

A verdade é que a empresa liderada por Cook há sete anos tem conseguido bater recordes já depois da morte de Jobs em outubro desse mesmo ano de 2011 com tumor pancreático. Este ano a Apple passou a ser a segunda empresa a nível mundial e a primeira norte-americana a atingir o valor de mercado de um bilião de dólares (ou como dizem nos EUA ‘trillion dollar company). As vendas de iPhone atingiram recordes inéditos já nos tempos de Tim Cook, que nunca escondeu ser um admirador, amigo e discípulo de Jobs

Cook desvalorizou essa conquista recentemente, voltando a lembrar que não é o mais importante para a empresa, numa mensagem para os trabalhadores da Apple que voltou a ter várias referências à visão de Jobs. O atual CEO disse também numa entrevista este verão que sempre achou trabalhar para Jobs “libertador”.