A NASA inaugurou o seu novo supercomputador, chamado Aitken, que, entre vários objetivos, vai desempenhar um papel de destaque na preparação da missão Artemis, que quer levar os humanos (novamente) à Lua.
O supercomputador está no centro de investigação Ames, em Silicon Valley, nos Estados Unidos. Com as preocupações ambientais na ordem do dia, este supercomputador tem um design modular, o que, segundo a NASA, representa um consumo mais baixo de eletricidade.
Este supercomputador permitirá fazer simulações mais complexas de uma forma mais rápida. A agência espacial norte-americana indica que é possível fazer simulações até 3,69 petaflops. O Aitken conta com 221 TB de armazenamento, 1150 nodes e 46080 cores, recorrendo a tecnologia desenvolvida pela HPE, com o sistema HPE SGI 8600.
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Outro dos grandes gastos energéticos com este tipo de supercomputadores está ligado à climatização. A NASA indica que será usado “ar do exterior, tecnologia de ventilação e um sistema de água em circulação” para dissipar o calor gerado pelos computadores.
A agência indica ainda que este supercomputador será usado por mais de 1500 cientistas e engenheiros, que trabalham em diversos projetos. Uma das prioridades é a preparação do projeto Artemis, que quer repetir a façanha da missão Apollo 11, que há 50 anos levou os humanos até à Lua.
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Cinco décadas depois, o projeto Artemis, que tem como indicação o ano de 2024, a missão é ligeiramente diferente – não basta apenas provar que se consegue chegar novamente à Lua, mas sim desenvolver uma presença sustentável e conseguir recolher uma maior quantidade de informação sobre o satélite.
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