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Trotinetes da Lime no seu caminho? Saiba como resolver o problema

REUTERS/Benoit Tessier/File Photo
REUTERS/Benoit Tessier
À medida que as cidades procuram meios alternativos de deslocação, a Lime tem crescido em popularidade.
Nos EUA, a startup responsável por estas trotinetes elétricas é uma das mais badaladas do momento.
empresa está a expandir também na Europa. O desbloqueio da trotinete é feita com leitura de QR Code pela app.
O facto de ser elétrica torna este meio de transporte mais amigo do ambiente.
Apesar do sucesso nos EUA, estas trotinetes elétricas também têm gerado muitas críticas. Como podem ser deixadas em qualquer local, isso tem causado alguma confusão em cidades como São Francisco.
Lisboa, 25/10/2018 - Entrevista com Luís Pinto, responsável pelas trotinetes elétricas Lime em Portugal (Diana Quintela/ Global Imagens)
Lisboa, 25/10/2018 - Entrevista com Luís Pinto, responsável pelas trotinetes elétricas Lime em Portugal (Diana Quintela/ Global Imagens)
Lisboa, 24/10/2018 - Uma trotinete da Lime-S. A empresa norte-americana de veículos partilhados tem investimento da Uber e da Google e começou a operar em Lisboa no inicio deste mês. (Reinaldo Rodrigues/Global Imagens)
Lisboa, 25/10/2018 - Entrevista com Luís Pinto, responsável pelas trotinetes elétricas Lime em Portugal (Diana Quintela/ Global Imagens)
Lisboa, 25/10/2018 - Entrevista com Luís Pinto, responsável pelas trotinetes elétricas Lime em Portugal (Diana Quintela/ Global Imagens)

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Explicamos como é que pode ver-se livre das trotinetes mal estacionadas da Lime, em Lisboa. Está à distância de um telefonema ou um e-mail.

O estacionamento indevido não é um problema que diz respeito aos automóveis. Esse é mesmo um dos problemas mais frequentes nesta nova era das trotinetes elétricas, que já chegou a Lisboa e está perto de chegar ao Porto, Braga e outras cidades portuguesa – pelo menos é isso que promete a empresa californiana Lime.

Uma ou várias trotinetes deixadas no local errado podem bloquear garagens, lojas e afins e, quem não for cliente desse tipo de serviços – para já ainda só está ativo o da Lime -, fica sem saber como resolver ou reportar a situação. Numa entrevista com o launcher, ou diretor de operações da Lime em Portugal, Luís Pinto, explicou-nos como a empresa está a dar resposta a essa problema.

A empresa californiana que tem crescido vertiginosamente nos Estados Unidos e na Europa – e expande-se já para outras zonas – tem como lema, a melhoria constante. Daí que o responsável indique (como pode ver e ouvir no vídeo em cima), que a Lime em Lisboa tem uma equipa que trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, para dar apoio à operação e recolher qualquer trotinete mal estacionada ou danificada. Para isso, qualquer pessoa, cliente ou não da Lime, pode ligar para o número 308 800 684 (é o mais rápido) ou mandar e-mail para Support@li.me.

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Testámos o serviço de denúncia
A empresa garante que tem sempre alguém à escuta e está preparada para dar resposta em pouco tempo (pode ser em minutos), dependendo do local e da disponibilidade das equipas. Fizemos o teste. Ligámos para o número de telefone e depois de um menu automático, ficámos a falar com uma operadora (com sotaque brasileiro) em poucos segundos.

Quem já use a app pode também reportar problemas em trotinetes usando este menu de opções.

Para reportar trotinetes mal estacionadas é-nos pedido o número da trotinete, que está registado no próprio veículo, já que assim sabem de imediato em que rua ela está. Não há garantias que a recolha seja imediata, indicam apenas que a recolha será feita no máximo em 24h.

Leia mais: É oficial: trotinetes elétricas da Lime chegam a Lisboa

A Lime, para dar resposta a alguns problemas que teve com o sucesso esmagador nos Estados Unidos, começou a utilizar um requisito para se fechar viagem: todos têm de tirar foto à trotinete e à zona onde a deixaram para poder terminar a viagem. No entanto, só se alguém fizer queixa de um estacionamento indevido é que há a hipótese de alguém ser punido pela mau uso do equipamento.

Estão a ser estudadas novas soluções que envolvem realidade aumentada para evitar o estacionamento indevido da trotinetes elétricas, explicou-nos na Web Summit o co-fundador da empresa, Caen Contee, numa entrevista que iremos publicar na íntegra em breve. O sucesso esmagador da empresa que já conseguiu financiamento da Google e da Uber tem-lhes permitido crescer, cidade a cidade, à média de cinco cidades novas por mês – já estão em mais de 100.

A facilidade de utilização das trotinetes por qualquer pessoa, “mais fáceis de andar do que as bicicletas”, indica-nos Luís Pinto, é um dos segredos do sucesso destes pequenos gadgets partilhados completamente geridos através de uma app. O serviço da Lime opera neste momento no concelho de Lisboa e tem como vantagem principal, relativamente às bicicletas partilhadas da Gira, não ter a necessidade de levantar ou deixar numa estação física. Só nas zonas históricas, chamadas zonas vermelhas, por acordo com a câmara municipal de Lisboa, é que não são passíveis de se fechar uma viagem.

A Lime vai aumentar os seus serviços de partilha a nível mundial em 2019, além das bicicletas (em Portugal não estão disponíveis) e das trotinetes, vai ter também carsharing. Portugal é uma hipótese para receber o novo serviço, indicou-nos Caen Contee na Web Summit.

Lime vai deixar de estar sozinha
A empresa norte-americana vai passar, em breve, a ter rivais em Lisboa. A portuguesa Iomo já anunciou que vai ter um serviço semelhante de trotinetes elétricas – embora a promessa de ter tudo ativo em outubro já tenha resvalado -, mas também deverá chegar em breve outra empresa, a Bungo.

A VOI, startup sueca, também está a recrutar e pode entrar em breve em Lisboa e no Porto, bem como a rival da Lime nos Estados Unidos, Bird, que também tem revelado anúncios para criar uma equipa de operações em Portugal.