Com mais pessoas a comprar online, a Amazon quer contratar para reforçar as capacidades logísticas.
Com mais pessoas em casa, muitas delas em isolamento voluntário, as compras online atravessam por estes dias um pico de atividade, em vários pontos do mundo. A Amazon, um dos maiores players da área do comércio eletrónico, quer contratar cem mil pessoas para enfrentar o pico de procura, com os clientes mais interessados em compras de supermercado.
Numa notícia avançada esta semana pelo Wall Street Journal, é referido que as contratações permitirão à empresa de Jeff Bezos responder à elevada procura do serviço. As capacidades de resposta dos serviços da Amazon estarão a ser levadas ao limite, especialmente nos Estados Unidos. A Bloomberg indica que, no início do mês, a empresa já estava a avisar os clientes de que as encomendas feitas estavam a superar as capacidades, avisando sobre possíveis atrasos nas entregas da Whole Foods (cadeia de supermercados comprada pela Amazon) e outros serviços da empresa.
“À medida que a pandemia de Covid-19 continua, a Amazon e a sua rede de parceiros estão a ajudar as comunidades em todo o mundo da forma que poucos conseguem – a entregar produtos críticos diretamente à porta das pessoas que precisam deles”, escreveu Dave Clark, executivo da Amazon, numa publicação no blog da empresa. “Entregar um artigo prioritário à porta é vital para as comunidades que estão em isolamento social, particularmente os idosos e grupos de risco. Estamos a ver um aumento significativo da procura, o que significa que as nossas necessidades de mão-de-obra atingem um nível sem precedentes nesta altura do ano.”
No caso dos trabalhadores dos Estados Unidos, a Bloomberg indica também que a Amazon irá dar um aumento de dois dólares por hora.