A Apple voltou às aquisições e desta vez apostou numa startup de realidade aumentada, a Akonia Holographics.
As aquisições de outras empresas por parte das grandes tecnológicas já não são propriamente uma surpresa no panorama tecnológico – mas servem sempre para dar alguma informação sobre as próximas movimentações das fabricantes (veja-se o caso do Facebook, por exemplo).
A aquisição da Akonia, fundada em 2012, foram várias as vozes, como foi o caso da Bloomberg, a reforçar que a tecnologia desenvolvida pela startup do Colorado poderia bem ser integrada nos rumores dos óculos de realidade aumentada da Apple, com os rumores a apontarem para 2020.
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A Akonia, que desenvolve lentes criadas especificamente para óculos de realidade aumentada, confirmou à Reuters a aquisição. A startup tem cerca de 200 patentes registadas para sistemas e materiais para incluir em gadgets holográficos.
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Como habitual, nenhuma das partes revelou quais os momentos envolvidos no negócio, mas a Apple revela à Reuters que a aquisição de pequenas empresas já é algo “normal”. Em 2013, comprou a israelita PrimeSense, para sensores.
É notório que a Apple tem vindo a apostar muitas das suas fichas na realidade aumentada: no ano passado, lançava o ARKit, para acompanhar o iPhone X. Este ano, na sua conferência para programadores, também mostrou novas funcionalidades para iPhone e iPad com realidade aumentada, nomeadamente com uma colaboração com a conhecida Lego.
A RA tem sido transversal a várias marcas: a Microsoft aposta no headset HoloLens e, recentemente, tornou-se conhecida a materialização das promessas da Magic Leap, com um headset chamado Magic Leap One (que já foi até desmontado pela iFixit).
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