O CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, abandonou o cargo, depois de um ano marcado pelas duas quedas fatais dos seus aviões 737 Max. Segundo a Reuters, David Calhoun, chairman da fabricante, vai assumir a posição até 13 de janeiro.
“A administração decidiu que a mudança na liderança era necessária para restabelecer a confiança na empresa e para reparar as relações com reguladores, clientes e todos os outros stakeholders”, disse a Boeing.
Recentemente, a Boeing anunciou a cessação temporária de fabrico de aviões 737 Max a partir de janeiro de 2020. Em outubro, Dennis Muilenburg admitiu, pela primeira vez, que a empresa cometeu “erros” nos acidentes mortais com aviões do modelo 737 Max 8 na Indonésia e na Etiópia, ao falar perante o Senado norte-americano.
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Esta segunda-feira, a Lusa noticiou que esta decisão da fabricante de aviões poderá provocar um recuo do PIB norte-americano pelo menos no primeiro trimestre do próximo ano, segundo analistas, que adiantam ainda que cessação do fabrico dos aparelhos também pode ter um “efeito dominó” nas empresas auxiliares.
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