A Caixa junta-se ao rol de bancos que cobra comissões pelas transferências feitas pela app MB Way. As mudanças podem arrancar já no final de janeiro.
A CGD começará o ano de 2020 com alterações ao preçário de comissões. A partir de 25 de janeiro, há várias mudanças, inclusive na aplicação MB Way. Segundo o jornal Eco, que noticia a atualização de preçários da Caixa, o banco público passará a cobrar 85 cêntimos pelas transferências feitas pela app, valor a que ainda é preciso juntar um imposto de selo de 4%. Feitas as contas, os clientes da CGD que queiram fazer transferências através da aplicação desenvolvida pela SIBS passarão a pagar 88,4 cêntimos por transferência.
Ainda assim, há algumas exceções: na imagem partilhada pelo jornal, é possível ver que os clientes menores de 26 anos ficarão isentos destas comissões, tal como os clientes com a opção Conta Caixa. Dentro desta modalidade, há várias opções, com diferentes níveis de transferências gratuitas disponíveis. A Conta S dará direito a um máximo de quatro transferências por mês; a Conta M (a opção intermédia) dá isenção de comissões até cinco transferências por mês. Por fim, a Conta L, a opção mais cara dentro das modalidades Conta Caixa, têm acesso a transferências ilimitadas.
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As cobranças não serão aplicadas às transferências feitas através das aplicações da Caixa Geral de Depósitos, como a Caixa Direta ou a Caixa Easy.
O primeiro banco a avançar com a cobrança de comissões pelas transferências do MB Way foi o BPI, com uma comissão de 1,20 euros. Seguiu-se depois o Santander Totta, que desde 10 de setembro cobra até 93,6 cêntimos por transferência. Mais tarde, juntou-se à lista o BCP (comissão de 1,25 euros) e o Crédito Agrícola (26 cêntimos por transferência).
As cobranças de comissões pelas transferências feitas através de MB Way já resultaram em pelo menos 24 mil queixas feitas à DECO, segundo os números avançados na newsletter da associação de defesa do consumidor.