A National Geographic celebra os 50 anos da aterragem na Lua com um documentário com áudio inédito da famosa missão da Apollo 11.
O 50.º aniversário da aterragem na Lua da missão Apollo 11 acontece no verão, mas o canal National Geographic quer celebrar a efeméride em grande estilo. O documentário Apollo: Missions to the Moon só estreia em julho, mas a National Geographic fez já saber que não será apenas uma repetição das míticas filmagens que já foram transmitidas milhares de vezes.
O documentário vai debruçar-se sobre o programa espacial Apollo, da NASA, com imagens em bruto e, algumas inéditas. Isso inclui áudio da missão “nunca antes ouvido”, extraído de 800 horas de gravações, bem como vídeos, da NASA, da televisão da época e de filmes caseiros. A ideia da National Geographic é dar uma visão nova do evento que marcou a humanidade, quando chegou pela primeira vez à Lua. Foi a 20 de julho de 1969 que Neil Armstrong se tornou no primeiro homem a pisar solo lunar.
O realizador Tom Jennings (que antes já tinha feito um documentário sobre a explosão do Space Shuttle Challenger e outro sobre a princesa Diana) vai usar algumas novas tecnologias para enriquecer a experiência, misturando filmagens da NASA com gravações da caixa negra da Apollo 11 e sincronizou o áudio de 30 faixas de áudio da Centro de Controlo da missão. O objetivo é “transportar-nos no tempo para a era das missões Apollo”, indica Jennings.
Sonda da NASA está pronta para próximo passo da missão em Marte
Para ajudar ao ramalhete, Hans Zimmer e Russel Emanuel compuseram uma banda sonora que mistura peças de orquestra com sons “eletronicamente manipulados” da exploração espacial dos anos 1960, incluindo dos programa Apollo e Sputnik. A National Geographic a nível global ainda não forneceu uma data em concreto para a estreia, que fará parte de uma Semana Espacial mais ampla que inclui dois novos especiais focados no Apollo 11 (Apollo: The Ultimate Experience e Armstrong: The Enigma), bem como repetições de outros documentários sobre o Challenger, New Horizons, Cassini e a sonda Rosetta.
Numa altura em que o espaço parece voltar à ribalta depois de uns anos de alguma dormência, esta é uma oportunidade de revisitar a história de exploração espacial.
Leia também | Semente plantada na Lua “vai ajudar as missões tripuladas a Marte”