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Facebook Dating. Há mais dois países a testar o futuro concorrente do Tinder

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, explica a razão para a entrada neste mercado dos encontros: "há 200 milhões de pessoas listadas como solteiras no Facebook."
No perfil do utilizador, passará a existir uma nova funcionalidade: um coração será o ícone representativo daquilo a que a rede social chama a 'dating home' - a página onde estará toda a informação para quem quer marcar encontros e conhecer outras pessoas. Como é lógico, o Facebook Dating é opcional. Poderá depois personalizar um perfil para dating, através do ícone do coração.
Zuckerberg explicou, durante a conferência F8, que a experiência de encontros amorosos no Facebook quer reproduzir a experiência de encontros no mundo real. E onde é que as pessoas se podem conhecer e encontrar? Em eventos partilhados no Facebook. Quem tiver a opção de dating ativa, poderá ver os perfis de pessoas que poderão achar interessantes.
A ideia é que, quando encontre alguém dentro da app que vá ao mesmo evento e que queira conhecer, possa começar uma conversa. As conversações feitas através do Facebook Dating só incluem textos e são guardadas à parte, nunca ficando em contacto com as conversas do Messenger ou do Facebook.

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O serviço de encontros do Facebook foi anunciado há uns meses, mas ainda não saiu da fase de testes. Esta semana, o Facebook anuncia que há mais dois países que vão testar a funcionalidade: Canadá e a Tailândia.

Até aqui, o serviço estava em fase de testes apenas na Colômbia, uma informação que foi divulgada e justificada pelo Facebook em setembro. Com estes três países a fazerem os testes, o Facebook acrescentou também novas funcionalidades, para perceber se funcionam ao ponto de serem incluídas na versão final do serviço.

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A primeira é uma funcionalidade chamada Second Look, que poderia ser traduzida para algo como segundo olhar. A ideia é que funcione como um segundo olhar para uma pessoa que já se viu no serviço de encontros – caso tenha mudado de ideias, por exemplo. A segunda funcionalidade acrescentada é a possibilidade de colocar uma pausa ao serviço.

A rede social explicou que a expansão para estes dois países está dependente da quantidade de pessoas que estejam interessadas em fazer os testes. Ou seja, só será disponibilizado o campo de Dating na aplicação e versão desktop da rede social quando for atingido um determinado números de utilizadores interessados.

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O Facebook Dating vai ter de dividir o mercado com bem-sucedidas aplicações de encontros, como a Bumble ou a mais conhecida Tinder. Na conferência para programadores, a F8, Mark Zuckerberg anunciou que a rede social ia disponibilizar esta ferramenta, com a justificação de que há uma grande quantidade de pessoas solteiras registadas no Facebook.

Mas a estratégia de Zuckerberg não será apenas a de que a rede social funcione como uma espécie de ‘casamenteiro’, mas também como uma forma de dar novo fôlego aos números do Facebook.

O número de utilizadores da rede social continua a diminuir, muito devido à saída dos utilizadores mais jovens. Segundo dados da analista de mercado eMarketer, em 2017, houve 2,8 milhões de utilizadores abaixo dos 25 anos a abandonar o Facebook, só nos Estados Unidos.

Na galeria de imagens acima, recorde a apresentação do Facebook Dating, na conferência F8, onde foram anunciados os primeiros pormenores sobre o serviço.