O Departamento de Justiça dos Estados Unidos estará a planear uma investigação às práticas concorrenciais do Facebook, avança a Bloomberg.
Depois de críticas dos reguladores europeus e da investigação da FTC (Federal Trade Comission, responsável por regular a área de comércio e proteger o consumidor), o Facebook poderá ser alvo de uma nova investigação, por parte do Departamento de Justiça. Segundo a Bloomberg, o Procurador Geral William Barr terá pedido a investigação, com o intuito de perceber se a empresa de Mark Zuckerberg prejudicou a concorrência, de forma ilegal.
Por seu turno, está também a decorrer uma investigação simultânea, conduzida pela FTC, que quer focar-se nas aquisições levadas a cabo pelo Facebook, feitas para restringir a concorrência no mundo das redes sociais. As aquisições têm sido uma estratégia da empresa: sempre que algum produto se afigura como potencial concorrente, é adquirido pelo Facebook. Isto aconteceu com serviços como o Instagram ou o WhatsApp, por exemplo.
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Ao mesmo tempo em que decorrem estas investigações, há ainda críticos na área da legislação que defendem que o Facebook deve ser dividido. Atualmente, a empresa domina o panorama das redes sociais, tendo a seu cargo a maior rede social do mundo (2,2 mil milhões de utilizadores), o Instagram, Messenger e o WhatsApp.
Recentemente, o Facebook foi alvo de uma multa de cinco mil milhões de dólares, aplicada pela FTC, na sequência do caso Cambridge Analytica. Mas não é só do outro lado do oceano que a empresa de Zuckerberg é alvo de críticas: a Comissão Europeia torceu o nariz à ideia da criptomoeda e Associação Libra, tal como o Banco Central Europeu. Também os governos francês e alemão demonstraram desagrado a este moeda virtual, referindo até que não queriam o desenvolvimento desta nova criptomoeda em solo europeu.
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