O número de 200 milhões de jogadores é impressionante, principalmente quando comparado com os registos de utilizadores que Fortnite tinha em janeiro deste ano.
Em dez meses, Fortnite multiplicou por cinco o número de jogadores – em janeiro, quando atingiu os 40 milhões de jogadores, já se tratava de um número considerável, principalmente dada as condições do jogo criado pela Epic Games.
A evolução de jogadores do título de battle royale é considerável – em junho, já tinha 125 milhões de jogadores. A Epic recorda que nem todos estes jogadores podem ser os mais ativos, é certo, mas que há pelo menos 8,3 milhões de jogadores que regressam ativamente à jogatana.
Leia também | ‘Skins’ exclusivas para Fortnite estão a criar um mercado paralelo de contas
É impossível não reconhecer o impacto de Fortnite – que já foi até alvo de referências em séries como The Big Bang Theory ou o programa norte-americano Saturday Night Live. Mas esta não é a única justificação para este número recorde de jogadores, além do facto de também ser um jogo free-to-play: também é justificado pelo aumento do número de dispositivos onde é possível jogar.
Leia também | Epic Games abre beta de Fortnite a todos os utilizadores Android
Em abril, chegava aos dispositivos com iOS e, em junho, à consola Switch. Nos últimos meses, a expansão tem sido feita para os dispositivos Android, primeiro com a chegada a alguns smartphones e tablets da Samsung e, mais tarde, alargada aos dispositivos de outras marcas que usam o sistema operativo da Google.
E foi justamente com a Google que a Epic Games tem tido um atrito, já que escolheu evitar a loja de aplicações da gigante da Internet, a Google Play, preferindo disponibilizar o instalador do jogo diretamente através do seu site.
Leia também | Como o jogo do momento ‘apunhalou’ a Google
Com a marca dos 200 milhões de jogadores, surge outro desafio para o estúdio responsável pelo jogo: depois do crescimento, como é que se mantém a base de jogadores?