Por enquanto, ainda está tudo no campo das suposições, mas uma nova patente submetida a registo pela Apple dá a entender esse tipo de objetivo para o iPhone.
O pedido de patente descreve a forma como o iPhone poderia ser utilizado em alternativa a documentos como o cartão de identificação ou carta de condução, utilizando tecnologias como RFID (identificação por radiofrequência) e NFC (comunicação por campo de proximidade), que seriam utilizadas para aceder a informação guardada num chip. O chip poderia guardar informação como moradas, nomes, etc.
Na lógica da Apple, esta informação poderia depois ser acedida através de um dispositivo específico. Ainda assim, vale a pena recordar que se trata de uma proposta de patente – algo que as tecnológicas fazem por rotina e, que, em muitos dos casos, não chegam a ser implementadas em produtos.
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O projeto de patente menciona a vontade de um dispositivo funcionar como um substituto para documentos de identificação, mas passar da teoria à prática não será assim tão fácil. Além das óbvias preocupações com a bateria, funcionar como uma alternativa aos passaportes, por exemplo, precisa necessariamente de colaboração dos serviços de registos dos diferentes países, algo que não parece assim tão atingível.
Este artigo foi originalmente publicado na edição de 13 de agosto de 2018 do Diário de Notícias