Microsoft vai ter de aguardar por decisão da União Europeia sobre compra do GitHub até outubro

Microsoft Github
Chris Wanstrath, à esquerda, cofundador do Github; ao lado, Nat Friedman, vice-presidente de serviços de desenvolvimento da Microsoft; segue-se Satya Nadella, diretor executivo da Microsoft; à direita de todos, Amy Hood, diretora financeira da gigante norte-americana. Foto: Microsoft

A Microsoft está disposta a dar 6,4 mil milhões de euros para comprar o GitHub, um dos maiores repositórios de software a nível global. Agora, a União Europeia definiu o dia 19 de outubro como a data para se pronunciar relativamente ao negócio.

A compra foi anunciada em junho deste ano, primeiro pela Bloomberg e, uns dias depois, confirmada pela Microsoft. Agora, o regulador europeu já definiu uma data para dar o seu parecer: o dia 19 de outubro será o dia em que a União Europeia poderá dar luz verde ao negócio ou decidir investigar mais sobre esta aquisição.

O pedido de aprovação foi entregue no dia 14 de setembro e fica explícito que a data limite é considerada uma data provisória para a União Europeia tomar uma decisão.

O GitHub não é o único repositório de software disponível, mas é incontestável que é um dos repositórios com maiores dimensões. Segundo os números referidos na altura do anúncio de compra, o GitHub era utilizado por oito milhões de programadores e teria cerca de 85 milhões de projetos disponíveis na plataforma. Além disso, tinha também como pontos fortes o facto de ser utilizado por mais de metade das empresas do ranking Fortune 50.

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Ter luz verde dos reguladores europeus será meio caminho andado para a conclusão deste negócio, uma das maiores compras que a Microsoft tem feito nos últimos anos. Em junho, a empresa de Redmond mencionava que pagaria os 6,4 mil milhões de euros do negócio totalidade através de ações da Microsoft e que o GitHub se iria manter como uma organização independente.

É habitual que negócios deste tipo de dimensões passem por aprovação de vários reguladores de mercado. Na altura do anúncio de compra, a Microsoft esperava que “o negócio estivesse concluído até ao final deste ano”.