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Nobel da computação foi atribuído a trio de ‘Padrinhos da IA’

Yann LeCun lidera a área de investigação artificial do Facebook. Além disso, também dá aulas na Universidade de Nova Iorque.
Geoffrey Hinton trabalha na Google e dá aulas na Universidade de Toronto. Fonte: Universidade de Toronto
Yoshua Bengio fundou a sua própria empresa, a ELement AI. Dá aulas na Universidade de Montreal.

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O prémio Turing é muitas vezes referido como o Nobel da computação. Na edição mais recente, o prémio foi entregue ao trio de investigadores conhecido como ‘Padrinhos da IA’.

Yoshua Bengio, Geoffrey Hinton e Yann LeCun ganharam esta referência com o passar dos anos, pelo trabalho desenvolvido na área da inteligência artificial. Estes investigadores trabalham desde os anos 90 nesta área – para muitos são mesmo referidos como os responsáveis pelo atual boom da inteligência artificial.

O trio de investigadores vai receber um milhão de dólares (cerca de 890 milhões de euros). As técnicas desenvolvidas pelos investigadores permitiram avanços em áreas como reconhecimento de voz ou computer vision.

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Este tipo de avanços expandiu-se a várias áreas, desde os carros autónomos até ao diagnóstico médico, por exemplo. Em casos mais familiares – o sistema de desbloqueio do seu smartphone com reconhecimento facial existe em parte graças ao trabalho destes investigadores.

Além do mundo académico, este trio também opera no mundo da indústria tecnológica. Geoffrey Hinton trabalha na Google e Yann LeCun é o líder de uma equipa de cientistas de IA no Facebook. Já Yoshua Bengio fundou a sua própria empresa ligada a inteligência artificial, a Element AI. A juntar a tudo isto, ainda dão aulas nas Universidades de Toronto (Hinton), Montreal (Bengio) e Nova Iorque (LeCun).

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O Prémio Turing é atribuído pela Association for Computing Machinery, desde 1966. O nome é uma homenagem ao matemático britânico Alan Turing, considerado por muitos como o pai da ciência de computação teórica e inteligência artificial.

Além disso, Alan Turing é também o autor do conhecido Teste de Turing, que avalia a capacidade de uma máquina exibir um comportamento inteligente equivalente a um ser humano, ou indistinguível.

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