A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, criou um novo instituto, que quer perceber como é que a inteligência artificial pode ser usada para melhorar a humanidade.
Chama-se HAI, com a sigla a representar Institute for Human-Centered Artificial Intelligence – em tradução livre, Instituto para a inteligência artificial centrada nos humanos. O principal objetivo deste novo instituto da universidade californiana passa por perceber como é que a instituição de ensino e as várias investigações por lá feitas podem ajudar a humanidade a avançar em diversas áreas.
A universidade norte-americana explica que o principal objetivo deste instituto passa por garantir que a inteligência artificial é usada para “garantir um futuro melhor para a humanidade”, ao mesmo tempo em que são abordados e discutidos os desafios que a IA pode trazer para a sociedade. Como seria de esperar, as alterações que a automação podem trazer para o mercado de trabalho são um dos grandes pontos de discussão.
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Stanford quer trabalhar com empresas de diversas áreas, ligadas à banca, saúde ou manufactura. Entre as mentes que estiveram presentes no colóquio de apresentação deste novo instituto contam-se Demis Hassabis, da Deepmind, ou Bill Gates, co-fundador da Microsoft e filantropo.
Não é a primeira vez que o mundo da investigação e tecnologia se debruça sobre o debate relativamente à inteligência artificial mais ética. Deste lado do Atlântico, também a Comissão Europeia já lançou um conjunto de princípios para garantir que a IA tem em conta princípios éticos.
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