Os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020 vão ser os primeiros a usar tecnologia de reconhecimento facial para melhorar a segurança no acesso aos recintos.
O sistema, para já, não será destinado aos fãs mas sim aos mais de 300 mil atletas, staff, voluntários e jornalistas que vão estar presentes no evento. Vão ser usados chips integrados em cartões de identidade para verificar quem entra em mais de 40 recintos diferentes.
“Sempre que os participantes entrarem num recinto, vai ser feita uma verificação de segurança automática”, explicou à BBC o chefe de segurança dos Jogos Olímpicos de Tóquio Tsuyoshi Iwashita.
Os organizadores dos jogos fizeram uma parceria com uma empresa japonesa de telecomunicações e inovação para desenvolver o sistema, que foi testado durante as Olimpíadas Rio 2016 e tem sido usado em aeroportos.
“Os recintos em Tóquio nem sempre irão ter espaço suficiente para as verificações de segurança tradicionais ou mesmo o espaço para estar nas filar para essas verificações, por isso introduzimos este reconhecimento facial, que tornará tudo mais rápido e eficiente.”
Chefe de segurança do evento Tsuyoshi Iwashita
Será a empresa japonesa NEC que estará responsável pela tecnologia. O vice-presidente da NEC, Masaaki Suanuma, explica que vão ter sistema de reconhecimento facial nos 40 locais de atividades das Olimpíadas, do estádio principal, ao centro de media, passando pela Aldeia Olímpica e que “99,7% das vezes a face é reconhecida corretamente pelo sistema”.
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O Japão também estará a considerar adotar o horário de verão já no próximo ano, para que os atletas dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020 possam competir em horários mais frios. A ideia é adiantar os relógios duas horas durante o verão, algo que foi fortemente contestado nas redes socais, porque para muitos japoneses isso vai significar mais horas de trabalho.
O governo japonês já admitiu que ainda não decidiu se vai mesmo avançar com a ideia, mas quer mesmo arranjar formas de limitar o efeito do calor do verão nos atletas.