As vendas de smartphones na China em fevereiro refletem o impacto do Covid-19, com uma quebra de 54,7% em relação a fevereiro de 2019.
As vendas de smartphones na China caíram 54,7% em relação ao período homólogo de 2019, quando foram vendidos 14 milhões de telefones num mês. Um ano depois, são já notórios os efeitos do Covid-19 no consumo deste tipo de produto: as vendas totais de fevereiro atingiram os 6,34 milhões de equipamentos, apontam os dados da CAICT, o regulador das comunicações na China.
Trata-se do número de vendas mais baixo desde 2012, altura em que a CAICT começou a publicar este tipo de dados, indica a Reuters.
Separando as águas entre Android e iOS, no segmento dos telefones com sistema operativo Android, que engloba um número consideravelmente maior de marcas, como a Huawei ou a Xiaomi, a quebra também foi acentuada. No total, as vendas de telefones Android passaram dos 12,72 milhões em fevereiro de 2019 para os 5,85 milhões no mês passado.
A Apple também sofreu um duro golpe nas vendas mensais, especialmente num dos seus principais mercados. Em fevereiro, a marca da maçã vendeu 494 mil telefones – uma quebra acentuada em relação aos dois milhões de telefones vendidos em janeiro deste ano. A Apple registava vendas na ordem dos 1,27 milhões de telefones em fevereiro de 2019.
A dona do iPhone encerrou todas as lojas que detém na China, ao longo de um período de duas semanas, no final de fevereiro. Tendo em conta que a Apple apresentou resultados ainda no início do surto, quando era demasiado cedo para prever o impacto do vírus na cadeia de produção, o CEO da empresa, Tim Cook, fez um novo ponto de situação, alertando os investidores para a dificuldade em atingir as previsões trimestrais de receitas.
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