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WhatsApp lança quatro novidades e uma surpresa perigosa

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A aplicação de mensagens instantâneas sai do seu período de seca e entra no mês de setembro com vários lançamentos inesperados.

Houve uma altura em que o WhatsApp anunciava, tanto oficialmente quanto oficiosamente, uma novidade importante por semana. As suas transformações têm sido contínuas ao longo dos anos, e embora a empresa tenha tornada as mudanças mais estáveis nos últimos tempos, o cenário agora parece estar para mudar.

Tudo indica que no próximo mês iremos ter várias mudanças que vão pôr em curso algumas das atualizações mais solicitadas pelos fãs da aplicação. O blog WABetaInfo reuniu as diversas modificações que a app de mensagens mais utilizada do planeta colocou nas suas versões ‘beta’ nas últimas semanas. Desde alterações mais comuns, já presentes noutras aplicações, até um lançamento que pode envolver alguns riscos de segurança. Vamos resumi-las detalhadamente:

Modo escuro

Talvez a atualização mais esperada pelos utilizadores é a que mais tarda a ser implantada pelos programadores. Enquanto quase todas as redes sociais do planeta, inclusive os navegadores da web, já possuem o seu próprio “modo escuro”, o WhatsApp ainda não tinha aderido a essa moda. O “modo escuro” é aquela opção que ajuda a cansar menos os olhos quando estamos a olhar para o telemóvel ou a poupar a bateria, quando se torna escassa. O que tudo indica é que daqui a algumas semanas vamos poder ver, finalmente, este modo a funcionar.

Edição de fotos

Se é um daqueles que enviam muitas fotos pela aplicação, esta novidade vai ser bem útil. Será possível editar as suas fotos antes de enviá-las, ou, se preferir, há também a opção de apenas destacar uma parte delas. Anteriormente, para efetuar a edição era preciso sair da aplicação e abrir outra app, mas isso vai acabar em breve.

Tal como já tinha sido introduzido pelo Facebook e Instagram, o WhatsApp está a desenvolver uma ferramenta interna para a edição das fotos. Esta inovação irá permitir que o utilizador faça tudo no mesmo ambiente, de maneira a poupar tempo e recursos. Nas versões ‘betas’ é possível verificar que a opção já está bastante avançada e pode entrar em futuras atualizações para Android e iOS.

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Boomerang

Após a integração oficial do WhatsApp na família do Facebook, ganhado o nome “WhatsApp do Facebook”, os programadores da app também dão boas-vindas aos famosos ‘boomerangs’. Estes vídeos no formato ‘loop’ vão estar disponíveis em breve na app. A ferramenta é quase idêntica à do Instagram, porém, contém algumas melhorias, como a possibilidade de converter o vídeo gravado num GIF, se o mesmo durar até sete segundos.

Multi-dispositivo (ou perigo à vista?)

Finalmente o WhatsApp está a preparar uma solução para facilitar a vida daqueles utilizadores que usam mais do que um telemóvel, ou, pelo menos um telemóvel e outro dispositivo, como um tablet, por exemplo. A inovação vai permitir que o mesmo utilizador aceda à aplicação nos vários dispositivos simultaneamente. Contudo, esta novidade pode ser perigosa, pois, é provável que a segurança seja posta em risco. O receio em torno da vulnerabilidade desta opção é o que torna esta atualização mais controversa e também tardia. Por enquanto, o que se sabe é que o WhatsApp está a programar uma app nativa para o iPad e outros tablets, o que poderia representar o gateway perfeito para o início da expansão da sua plataforma.

As más notícias

Em todo este universo de melhorias, nem tudo são boas notícias. O facto é que o WhatsApp estará com vulnerabilidades há um ano e ainda não corrigiu os seus problemas, indica WABetaInfo. Esta é uma questão muito específica da plataforma, no entanto, pode vir a afetar milhares de utilizadores. Graças a essa falha, um hacker é capaz de adulterar as mensagens de um utilizador sem que este perceba ou saiba o que poderá ter acontecido. Por exemplo, um invasor pode alterar o conteúdo da mensagem antes mesmo do destinatário a receber, o que causará sérios problemas para o remetente.

A plataforma diz que está a trabalhar numa solução para o problema, no entanto, até hoje ainda não conseguiu encontrar forma de avançar para uma solução categórica.

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