Achava que uma visão do lar do futuro poderia ser composta por robôs e animais de estimação a conviver em harmonia? Um novo estudo da Universidade de Yale mostra que isso pode não vir a acontecer… pelo menos com os cães.
O estudo foi desenvolvido por três investigadores da Universidade de Yale, com vinte cães à mistura e um robô chamado Nao, fabricado pela Aldebaran Robotics, que está sob a alçada da Softbank. O objetivo deste estudo? Tentar perceber como é que os cães podem interagir com os robôs, nomeadamente quando é preciso receber ordens.
O estudo concluiu que, caso precisem de receber ordens, os cães não encaram os robôs como um agente – ou seja, uma pessoa a quem precisariam de obedecer. Sendo que uma das grandes motivações para eventualmente se ter um robô em casa passa por ter mais uma ajuda a gerir a casa (e também o contacto com os animais), estes resultados não ajudam muito neste contexto.
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Durante o estudo, os investigadores colocaram à frente de cada cão duas caixas: uma com recompensa e outra vazia. Os cães tinham consciência de que havia uma recompensa dentro de uma das opções – só precisava de descobrir qual. Um gesto do robô poderia ajudar o cão a perceber qual era a caixa que deveriam escolher.
E foi aqui que começou a diferença: quando era um humano a dar a indicação, o animal rapidamente escolhia a caixa correta – os resultados mostram uma média de 6,75 acertos em cada oito tentativas. Quando era o robô a dar a indicação, a média de sucesso baixa para os 3,8 acertos.
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Ainda assim, os investigadores referem que nada está perdido – pode apenas trata-se de uma situação em que os comportamentos robóticos ainda não geram uma reação por parte dos animais. Além disso, também não descartam que a metodologia do estudo possa ter tido algum tipo de impacto nos resultados. Os mesmos investigadores explicam que estão a estudar uma nova metodologia para fazer uma nova versão deste teste.