A Xiaomi apresentou novos produtos no início desta semana e um dos telefones está a aguçar a curiosidade, devido ao conceito. A marca não apresentou um dobrável, mas sim um smartphone com um ecrã com “rácio de 180% entre ecrã e corpo” do telefone.
Pela primeira vez, a Xiaomi apresenta um smartphone com um preço próximo dos 3 mil dólares. O Xiaomi Mi Mix Alpha é maioritariamente composto por ecrã, num modelo onde as extremidades do ecrã dão ‘a volta’ ao smartphone, quase que unidas na parte traseira. A marca chama “surround” a este tipo de ecrã, que ocupa uma considerável superfície do equipamento. Entre os poucos elementos que não são ecrã conta-se uma faixa onde está a câmara.
Neste campo, a marca tira partido do sensor de 108 megapixeis, desenvolvido pela sul-coreana Samsung, que se junta a outros dois sensores – um com 20 MP (para fotografias macro) e outro com 12 MP. Neste caso, estas são as únicas câmaras integradas neste smartphone: sempre que quiser tirar uma selfie, basta utilizar o considerável ecrã para ver como está a ficar na foto.
No interior, este telefone tem um processador Snapdragon 855+, 12 GB de RAM e 512 GB de espaço disponível. Uma bateria de 4050 mAh vai dar algum apoio ao considerável consumo de energia se for usada a ligação 5G.
É o novo conceito e o facto de ser composto quase só por ecrã que eleva a fasquia de preço deste Alpha, que na China rondará os 20 mil yuan – cerca de 2558 euros, à conversão atual. Este smartphone chega ao mercado chinês em dezembro, indica a Xiaomi, mas acrescentando que vai apostar numa “produção em pequena escala”. Não há também garantias de que chegue sequer a outros mercados, com a marca a referir-se ao equipamento como um telefone “conceito”.
Além do Alpha, a Xiaomi apresentou também um novo telefone 5G, o Mi 9 Pro 5G. Aqui a marca já recorre à sua abordagem habitual, de fazer chegar ao mercado smartphones mais acessíveis. O Mi 9 Pro 5G custará cerca de 473 euros (com conversão dos 3699 yuan), na versão com 8GB de RAM e 128GB de espaço disponível.