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Facebook lança novo programa que paga para ver aquilo que faz no telefone

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O Facebook quer pagar para monitorizar aquilo que faz no seu smartphone – à semelhança de um anterior programa, chamado Facebook Research, encerrado há alguns meses. Desta vez, a aplicação chama-se Study e traz algumas diferenças a jogo.

A aplicação é uma das partes de um programa da rede social, que pretende perceber quanto tempo é que os utilizadores passam em determinadas aplicações e que tipo de funcionalidades é que mais são usadas. Na descrição da aplicação, é referido que o Facebook não terá acesso a dados como mensagens, palavras-passe ou sites que visita. É ainda indicado que a empresa de Zuckerberg “não vai  vender os dados desta aplicação a terceiros ou usá-los para direcionar anúncios”, utilizando esta ferramenta “melhoria

Em janeiro, o site TechCrunch avançava que o programa Facebook Research já utilizava a mesma lógica, mas um dos pontos gerou a confusão – era permitido que menores de idade fizessem parte do programa. Em troca, era possível receber vouchers para descontos em diversos serviços, por exemplo. Como resultado, a aplicação de pesquisa do Facebook tinha entre os participantes muitos adolescentes.

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Nesta nova app Study, a participação está limitada a alguns países (por agora Estados Unidos e Índia), ao sistema operativo Android e é preciso ter mais de 18 anos para ingressar no programa. Além disso, é ainda necessário ter uma conta PayPal para receber a recompensa pelos dados que ceda ao Facebook, explica o The Verge.

A rede social vai ainda limitar a quantidade de pessoas que podem participar neste estudo – quem for elegível encontrará um anúncio direcionado. Mesmo com todas as mudanças, há um ponto que fica de fora deste regresso a uma prática antiga do Facebook: o valor pago às pessoas em troca dos dados.

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Segundo um estudo divulgado recentemente pela Kaspersky, quase 40% dos europeus estaria disposto a vender os dados pessoais. Olhando só para os mais novos, entre os 16 e os 24 anos, a percentagem cresce, chegando aos 50% de interessados.

 

Quase 40% dos europeus estaria disposto a vender os dados pessoais