Através de um email enviado aos funcionários, líder da Tesla quis clarificar como é que está a pensar estruturar o encerramento de lojas da marca. O anúncio de fecho de várias lojas foi feito em fevereiro, o que gerou confusão na estrutura da empresa.
O email terá sido enviado nesta quarta-feira, para os funcionários da Tesla. A Business Insider avança o conteúdo desta mensagem assinada por Elon Musk. Em fevereiro, a Tesla anunciou que iria encerrar várias lojas – sem especificar quais – privilegiando as compras de carros através do site.
Pouco tempo depois do anúncio, Elon Musk especificava que as lojas com bons resultados e situadas em locais de grande visibilidade resistiriam a este encerramento. No entanto, isso não foi o suficiente para acalmar os milhares de trabalhadores da Tesla.
No email, Musk aponta que “ainda há alguma incerteza à volta das lojas Tesla e da equipa de vendas”. O líder da fabricante de automóveis elétricos refere que “as lojas com um elevado número de visitantes, que se traduzem em vendas significativas, não vão absolutamente ser fechadas. Isso não teria sentido, excepto nos casos onde a renda é absurdamente elevada”, explica Musk, no mesmo email.
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A comunicação de Elon Musk não é completamente clara, ainda por cima quando é referido que “a Tesla continuará a abrir lojas pelo mundo que cumpram com o critério acima [ter muitos visitantes e vendas]”.
Como já tinha sido referido, as lojas que tenham menos visitantes e, consequentemente vendas, serão encerradas de forma gradual – “não há justificação razoável para as manter abertas”.
E as lojas que tenham resultados algures no meio? “Serão avaliadas ao longo do tempo, para perceber se existe forma que permita que cubram os custos. Se existir, permanecerão abertas. Ainda assim, estas lojas vão ter uma oportunidade justa de defenderem os resultados”, diz Elon Musk.
E, no email, é referido que a mesma lógica se aplica aos vendedores – “ninguém que seja um grande contribuidor para criar procura será despedido, isso não teria sentido”. Ainda assim, Musk aponta que “às vezes, numa empresa com 45 mil pessoas, acontecem coisas que não fazem sentido”.