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Mate 30 poderá ser lançado sem aplicações da Google, avisa dona do Android

Uma das imagens de leak do Huawei Mate 30.

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Mesmo em clima de tensão, devido ao bloqueio imposto pela Casa Branca, a Huawei continua a preparar o lançamento do seu próximo topo de gama, o Mate 30. Agora, a Google indica que este smartphone poderá chegar sem aplicações oficiais da empresa.

A Huawei prepara-se para apresentar o seu próximo topo de gama, o Mate 30, a 18 de setembro, em Munique, indica a agência. No entanto, a Huawei ainda não terá permissão para disponibilizar no novo telefone serviços cruciais do Android, como o acesso à loja de aplicações ou outras opções populares, como o Maps. Um porta-voz da Google, ouvido pela Reuters, indicou que o Mate 30 não poderá ser vendido com as aplicações oficiais da Google, devido ao bloqueio imposto pelo governo de Donald Trump. A confirmar-se esta situação, o telefone chegaria ao mercado com limitações, tendo em conta a popularidade dos serviços da Google. 

A ordem executiva decretada pela administração de Donald Trump aponta que as empresas norte-americanas não devem fazer negócio com uma lista de empresas – a Huawei foi incluída nessa lista. A ordem executiva deixa, no entanto, alguma margem de manobra para licenças para produtos específicos. 

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Na semana passada, foi anunciada a segunda extensão decretada pelo Departamento de Comércio norte-americano, que indica que a Huawei pode contar com atualizações dos equipamentos até ao dia 19 de novembro – no entanto, a extensão só contempla os telefones lançados até ao dia 16 de maio de 2019. Sendo assim, o Mate 30 e variantes ficam excluídos desta extensão, aponta a Reuters.

A Reuters indica que a Google não confirmou se já fez o pedido de licença para disponibilizar os serviços móveis da Google – embora a tecnológica norte-americana tenha indicado anteriormente que estaria disposta a continuar a trabalhar com a Huawei. As últimas notícias sobre o número de pedidos feitos ao departamento norte-americano encarregue das licenças comerciais indicam que foram feitos 130 pedidos de licença ligados à Huawei, mas até agora nenhum terá sido autorizado, indica a Reuters. 

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