Na sexta edição do evento para programadores, onde são apresentadas as novidades para os próximos tempos dos produtos da Microsoft, Satya Nadella anuncia parcerias viradas para o mundo da Internet das Coisas, blockchain e muito mais.
Ainda antes das novidades, a Microsoft tentou recriar a aterragem na Lua, recorrendo à tecnologia do dispositivo HoloLens 2, que mistura realidade virtual com realidade aumentada. A honrar a tradição de que as demonstrações em palco não costumam funcionar, também a tentativa teve as suas dificuldades em palco… acabando por ser encurtada.
Com as tecnológicas a serem cada vez mais pressionadas para ter em conta a privacidade e um uso responsável da inteligência artificial, Satya Nadella começou a sua apresentação justamente pelo ponto da privacidade – à semelhança da apresentação de Mark Zuckerberg, na conferência F8, na semana passada.
Entre as novidades do evento, que juntou mais de seis mil programadores, além de um ‘regresso’ do Internet Explorer, a Microsoft anunciou também funcionalidades viradas especificamente para a proteção de eleições.
Chama-se Election Guard e foi pensado para desenvolver sistemas de voto que possam “aumentar a confiança” durante os momentos eleitorais. Esta novidade é uma extensão do programa ‘Defending Democracy’, anunciado pela primeira vez em 2018. A ideia é que possa ser integrado com outras ferramentas para os sistemas de voto.
E há ainda outra parte importante: o Election Guard estará disponível em modo ‘open source’, através do GitHub, plataforma adquirida pela Microsoft no ano passado, e com a MIT Open Source License.
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Mas esta não é a única novidade para o mundo eleitoral. A tecnológica desenvolveu ainda uma ferramenta para o Microsoft 365, chamada Campaign Guard, que chegará em junho. Trata-se de uma ferramenta que, recorrendo à tecnologia, permite avaliar as ameaças que são recebidas por partidos políticos ou candidatos individuais.
Referindo que muitos dos ataques começam como uma mensagem de phishing, um dos pontos fortes deste produto está ligado à segurança de email. “Mais de 90% dos ataques bem sucedidos começam com uma mensagem de phishing”, explica a Microsoft.
(em atualização)