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Adeus ao iTunes ou o fim do Google+: os produtos que não vão chegar a 2020

Eddy Cue, da Apple, apresentava a nova interface do iTunes na conferência para programadores WWDC, em 2013. REUTERS/Stephen Lam)

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Este ano que agora chega ao fim pode ter sido farto em novidades, desde os telefones dobráveis até à estreia dos primeiros telefones a chegar ao mercado com compatibilidade 5G. No entanto, 2019 também foi um ano recheado de despedidas, com o encerramento de vários serviços ou produtos descontinuados.

AirPower

Comecemos por algo que nem nunca chegou sequer ao mercado, o AirPower. Há alguns anos, em 2017, a Apple apresentava a visão de um gadget para carregamento sem fios, para tirar partido da inclusão desta tecnologia no iPhone. No entanto, um ano depois, nem sinal do gadget de carregamento durante a apresentação principal da Apple, em setembro. Na altura, os rumores da indústria davam conta de que problemas com o aquecimento do dispositivo estaria a adiar o lançamento.

Este ano, a Apple pôs um ponto final na novela do AirPower, afirmando que não estaria a conseguir cumprir os parâmetros de qualidade pretendidos para este produto. Ainda assim, com os rumores de que um novo iPhone, carregado apenas de forma wireless, pode chegar em 2021, o mercado indica que ainda poderá chegar um carregador sem fios com a marca da Apple.

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iTunes

Este foi também o ano em que a Apple disse definitivamente adeus ao iTunes. Lançado no início dos anos 2000, o programa de multimédia da Apple já resistia com dificuldade à presença de outras aplicações multimédia. Em 2019, ainda havia quem utilizasse este programa, mas o limitado número de utilizadores e as dificuldades de utilização puseram um fim ao iTunes, já algo redundante.

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Coolest Cooler

Em tempos, foi um sucesso do Kickstarter. Depois de ter batido recordes de apoios, a Coolest, criadora de uma geleira que funciona como sistema de entretenimento, anunciou a falência em 2019.

Desde 2014, a geleira Colest reuniu o apoio de 60 mil pessoas. No entanto, com a declaração de falência, há pelo menos 20 mil pessoas que não vão chegar a receber a geleira. Com preços na ordem dos cem dólares (válidos durante a semana da Cyber Monday), o jornal The Oregonian notava que quem apoiou a empresa poderá receber apenas 20 dólares, em troca de investimentos de centenas de dólares.

Na mensagem onde deu conta da declaração de falência, a empresa culpou as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, que afetam os produtos feitos na China.

A empresa terá notificado quem demonstrou apoio à geleira, com a indicação de que as tarifas de 10% impostas pelo governo dos Estados Unidos aos produtos importados da China afetaram gravemente o negócio da empresa.

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Cloud Print

A já longa lista de produtos encerrados pela Google vai ganhar um novo nome: o Cloud Print, apresentado em 2010. O ponto final do serviço virado para as impressoras será em 2020.

Nascido em 2010, o serviço que permite imprimir através do Google Chrome, mesmo através de impressoras que não têm conectividade, chegará ao fim a 31 de dezembro de 2020. O serviço funcionava tanto através do desktop como pela versão mobile.

O anúncio foi feito pela Google, indicando num documento de apoio que é recomendado que os clientes que utilizam este serviço passem a utilizar a funcionalidade de impressão do sistema operativo Chrome OS. Caso usem um sistema operativo diferente, a Google recomenda que os utilizadores usem a “respetiva plataforma nativa de impressão”.

Embora a tecnológica não tenha indicado a razão do fim previsto do Cloud Print, este passa a ser o mais recente nome numa longa lista do ‘cemitério’ de produtos da Google. Este ano, a empresa já pôs um fim ao Google Trips, uma aplicação virada para as viagens.

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Google+

A vida da rede social da Google nunca foi fácil, mas os últimos tempos foram especialmente conturbados. Sempre na sombra do Facebook, a maior rede social do mundo, o Google+ não conquistou o número de utilizadores esperados, mesmo tentando capitalizar o elevado número de utilizadores com contas de Gmail.

Uma vulnerabilidade, que acabou por expor mais de 50 milhões de utilizadores, antecipou o fim da rede social da Google, que encerrou definitivamente em abril.

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Windows Phone

Há já algum tempo que a Microsoft estava a despedir-se do seu sistema operativo móvel, o Windows Phone. A pouco e pouco, a já reduzida percentagem de utilizadores deste sistema operativo foi ficando com um número cada vez mais diminuto de aplicações disponíveis. Em 2019, a tecnológica despediu-se definitivamente do Windows Mobile, em dezembro.

 

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