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Google vai deixar mundo dos tablets e promete focar-se nos portáteis

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Há mudanças a caminho do departamento de hardware da Google. Os tablets Pixel Slate não vão ter sequelas, indicam os meios internacionais. A empresa indica que pretende focar-se no mundo dos portáteis, com os Chrome OS.

A notícia foi avançada por meios como a Business Insider ou a Computer World: o tablet Pixel Slate pode não vir a ter sucessor. À Business Insider, um porta-voz da Google indica que “os esforços de hardware da Google vão focar-se nos portáteis Chrome OS e que continuarão a existir atualizações para o Pixel Slate”.

Os portáteis Chrome OS, que não estão disponíveis em Portugal, recorrem a um sistema operativo desenvolvido pela Google. No ano passado, a empresa lançou o tablet Pixel Slate, na mesma altura em que foi apresentado o smartphone Pixel 3.

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Através do Twitter, Rick Osterloh, vice-presidente da Google para área dispositivos e serviços, confirmou a mudança na área de hardware da tecnológica. “A equipa de hardware vai estar focada somente no desenvolvimento da área de portáteis”, indicando ainda que a Google “está 100% comprometida a longo prazo no trabalho com parceiros de tablets para todos os segmentos de mercado (consumidor, empresarial e de educação)”.

 

 

Mesmo com estas mudanças, o responsável da Google faz questão de frisar que os atuais tablets Slate vão receber as atualizações de software e de segurança necessárias.

Era relativamente conhecido que a Google estava a trabalhar em mais dois tablets, que agora não chegarão a ver a luz do dia. Comparando com o Slate, seriam dispositivos com dimensões mais reduzidas.

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Ao que tudo indica, os trabalhadores que estavam dedicados ao desenvolvimento destes equipamentos foram transferidos para outras equipas, nomeadamente para a do Pixelbook, aponta o site norte-americano The Verge.

O Pixel Slate, o primeiro tablet da Google com Chrome OS, foi lançado no final do ano passado, em alguns mercados, como Canadá, Estados Unidos ou Reino Unido. O equipamento não foi bem recebido no mercado, com muitas das críticas a apontar que o sistema operativo Chrome não estava totalmente adequado ao formato de tablet.

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