Tecnológica sul-coreana faz uma grande aposta na sua assistente digital. Empresa quer dar escala à Bixby através de todo o seu ecossistema de produtos eletrónicos.
A Samsung não quer ficar para trás na guerra dos assistentes digitais, por isso a empresa decidiu reformular por completo a estratégia para a Bixby. A grande novidade é que nos próximos meses a assistente vai perceber e falar cinco novos idiomas, que incluem espanhol, francês, italiano, alemão e britânico.
A Samsung também quer disponibilizar a Bixby numa maior variedade de equipamentos, como televisores, frigoríficos e outras gamas de produtos de eletrónica, aproveitando assim o grande portfólio de equipamentos que já produz. A assistente também vai aparecer em equipamentos de marcas além da própria Samsung.
A terceira grande aposta da Samsung relativamente à Bixby é a transformação da assistente numa plataforma, o que significa que programadores de todo o mundo vão agora poder criar ferramentas que são compatíveis com a inteligência artificial da tecnológica sul-coreana.
“A inteligência artificial vai transformar todas as experiências que temos na eletrónica de consumo. Com a nova Bixby, os utilizadores não precisam de saber como fazer algo, só precisam de querer fazer algo”, disse Eui-Suk Chung, líder de software e inteligência artificial na gigante asiática, na apresentação de abertura da conferência de programadores da empresa (SDC).
“A nossa visão e ambição para a Bixby é muito maior, pensamos que é muito mais do que uma assistente pessoal. (…) Também vamos lançar o Bixby Marketplace, para que os programadores possam disponibilizar as suas aplicações em todo o mundo”, acrescentou.
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O executivo diz que desta forma a Samsung está a criar uma plataforma de inteligência artificial “verdadeiramente aberta para benefício dos consumidores”.
Já Dag Kittlaus, antigo criador da Siri e atual diretor executivo da Viv Labs, a empresa de inteligência artificial que a Samsung comprou em 2017, lembrou os programadores que “à medida que os assistentes digitais fazem parte do dia-a-dia, os consumidores vão encontrar os seus favoritos e vão ficar fidelizados”.
Na opinião da tecnológica sul-coreana, esta é a altura para entrar no ‘comboio’ da inteligência artificial. “Não há limites sobre o que podes construir com a Bixby. (…) Isto representa a democratização da inteligência artificial”, defendeu Dag Kittlaus.