O Black Friday despertou o interesse e a atenção de milhões de consumidores, mas para os CTT só agora começa o pico de entregas. A maioria são encomendas vinda da China.
O Natal só chega nos últimos dias de dezembro, mas o final de novembro trouxe uma azáfama gigantesca concentrada em quatro dias de compras online e nas lojas físicas. Como já é habitual, o Black Friday, da passada sexta-feira, que continuou durante o fim de semana até à chamada CyberMonday, desta segunda-feira, aumentou o volume de compras que já é significativo por esta altura.
“Só passado uma semana sentimos esse grande pico de encomendas”, explicou à Insider Paulo Silva, diretor de transformação, desenvolvimento e operações dos CTT (que pode ouvir e ver no vídeo). A maioria dos pedidos são de origem asiática, em sites como Gearbest ou Aliexpress, por isso demora algum tempo a chegar, mas quando chega o volume de encomendas no centro de logística do Sul dos CTT, em Cabo Ruivo, triplica. “Podemos atingir o triplo da média diária aqui deste centro, podemos estar a falar de 300 mil encomendas por dia”.
A ajudar esse mesmo centro está uma máquina gigante desenvolvida entre os CTT e a Siemens, que lê as moradas e, depois, através de um enorme tapete e alguma robótica, faz a distribuição automática das encomendas para caixas que são encaminhadas para zonas diferentes do país.
“Todos os anos batemos nesta altura o recorde de objetos que chegam a este centro, especialmente por altura do Black Friday e com o pico do Natal”, diz Paulo Silva. Neste período os CTT também têm de reforçar as equipas para dar conta ao maior volume de encomendas, que costuma rondar as 100 mil por dia.
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