Cerca de 8% das empresas portuguesas já teve problemas de cibersegurança

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Fonte: Pixabay

Cerca de 8% das empresas portuguesas inquiridas num estudo europeu sobre cibersegurança indica ter tido problemas como falhas em serviços informáticos, corrupção ou acesso indevido a dados, mas a quase totalidade garante tomar medidas de prevenção.

Em causa está um inquérito, esta segunda-feira divulgado pelo gabinete estatístico comunitário, o Eurostat, relativo às medidas de segurança usadas por empresas da União Europeia (UE) na área das tecnologias da informação, para o qual foram abrangidas 160 mil empresas que empregam 10 ou mais pessoas em áreas como a produção, energia, construção, comércio, informação e comunicação, imobiliário, entre outras.

Apesar de o Eurostat não precisar quantas empresas foram ouvidas em Portugal, indica que 98% das companhias nacionais usa, pelo menos, uma medida de segurança cibernética. Considerando toda a UE, 93% das companhias também o faz, sendo que as medidas mais adotadas, a nível europeu, são a atualização dos sistemas operacionais, a criação de processos de autenticação de palavras-chave, o controlo no acesso à rede interna, a utilização de técnicas de encriptação em documentos ou correio eletrónico e a construção de redes privadas virtuais (as chamadas VPN).

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Ainda relativamente a Portugal, 8% das empresas inquiridas indica ter tido problemas de cibersegurança em 2018, sendo estes normalmente relacionados com falhas nos serviços informáticos, destruição ou uso indevido de dados e, em menor escala, com o acesso a informações confidenciais.

Em toda a UE, a percentagem média de casos de problemas cibernéticos sobe para 12%. Portugal surge abaixo da média comunitária – de 24% – no que toca à contratualização de seguros que salvaguardem este tipo de ataques, com apenas 10% das empresas nacionais a responder ter esta opção.

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Ainda assim, mais de metade (54%) das empresas portuguesas inquiridas garante que os seus funcionários têm conhecimento das suas obrigações em termos de segurança ‘online’ (a média comunitária neste parâmetro é de 62%).

 

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