Discurso de ódio e separatismo vão ser banidos do Facebook e Instagram

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Foto: REUTERS/Elijah Nouvelage

Através de um comunicado, a empresa de Mark Zuckerberg anunciou que vai banir de plataformas como o Facebook e Instagram atos de “louvor, apoio e representação de nacionalismo branco e separatismo”, tomando uma posição contra o discurso de ódio.

“É claro que esses conceitos estão profundamente ligados a grupos organizados de ódio e que não vão ter lugar nos nossos serviços”, diz o comunicado daquela que é a maior rede social do mundo. “As nossas políticas há muito que proíbem tratamentos de ódio baseados em características como raça, etnia ou religião – e isso sempre incluiu supremacia branca”.

O anúncio é feito através de uma publicação intitulada “Standing against hate”, numa espécie de tomada de posição contra discursos de ódio nas plataformas digitais. O Facebook refere também que precisa encontrar uma forma “melhor e mais rápida de encontrar e remover discurso de ódio das plataformas”.

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Nos últimos anos, a rede social tem recorrido a aprendizagem automática e inteligência artificial para encontrar e remover material de grupos terroristas, por exemplo. No entanto, o atentado da Nova Zelândia, este mês, transmitido em direto para a Internet, revelou as fragilidades das redes sociais e plataformas tecnológicas em eliminar e impedir a disseminação deste tipo de conteúdos.

O Facebook refere que “está a fazer progressos, mas também reconhece que há muito trabalho a fazer”, dizendo-se “fortemente comprometido neste objetivo”. E deixa também o aviso: quem procurar no Facebook ou Instagram por termos associados a supremacia branca ou discurso de ódio vai ser direcionada para a página Life After Hate. Esta associação tem como intuito educar e intervir neste campo.

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