Estudo da Capgemini aponta que duas em cada três empresas pretende implementar sistemas de inteligência artificial até 2020, com o intuito de reforçar a segurança.
A versão mais recente do estudo do Capgemini Research Institute, feito a empresas de diferentes países e setores, aponta que as organizações estão a reforçar o investimento feito na área de IA. Uma das principais conclusões do estudo “Reinventing Cybersecurity with Artificial Intelligence: the new frontier in digital security” é a de que 69% das empresas aponta a necessidade de fazer frente à próxima geração de ciberataques com a ajuda da inteligência artificial.
O estudo foi feito a 850 quadros superiores da área das tecnologias de informação, em diferentes setores de atividades, em dez países, como França, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Espanha, Suécia, entre outros.
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As empresas inquiridas referem que, face às novas ameaças, a IA vai ter um papel fundamental para conseguir fazer frente aos ataques. Entre as principais ameaças na área da segurança, os responsáveis referem os ataques automáticos – 43% dos inquiridos indica que notou um aumento dos ataques automáticos.
Mais de metade dos responsáveis (61%) aponta que “precisa da IA para identificar as ameaças mais críticas”. O estudo clarifica também que um em cada cinco inquiridos enfrentou falhas de segurança em 2018. O panorama já não é desconhecido, mas em 20% dos casos, o incidente teve avultados custos – “mais de 50 milhões de dólares à empresa afetada”.
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Entre as principais potencialidades da IA, as respostas são claras: 64% estima que a IA vá contribuir para reduzir os custos com a deteção e correção de incidentes de segurança e 74% confia nesta tecnologia para acelerar o tempo de resposta aos ataques. Sendo que, habitualmente, o tempo de inoperatividade das empresas é o que mais dinheiro custa às empresas, as organizações apontam que possam reduzir o tempo de identificação de ameaças em 12%, acelerando a “correção de falhas”.
No próximo ano, as empresas ouvidas pela Capgemini estão dispostas a aumentar o orçamento alocado à segurança. Cerca de metade dos inquiridos pelo estudo (48%) referiu que os seus orçamentos alocados à IA na cibersegurança vão aumentar 29% em 2020.
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