Microsoft: Nível de malware está a diminuir em Portugal

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Dados do Microsoft Security Intelligent Report mostram também que Portugal está abaixo da média internacional em quase todas as ameaças registadas.

O nível de malware está a diminuir em Portugal. Se em janeiro de 2018 a média de software malicioso registada era de 5,17%, um ano depois o valor era de 3,63%, uma quebra significativa. Este é um dos principais números em destaque no mais recente relatório de cibersegurança feito pela Microsoft.

A média mensal de malware registada em Portugal é de 4,68%, abaixo dos 5,43% registados a nível mundial, revelam os dados da tecnológica norte-americana.

Também na área específica do ransomware – software malicioso que bloqueia a máquina do utilizador e pede um resgate – os valores estão em queda: a taxa de ransomware era de 0,10% em janeiro de 2018 e em janeiro de 2019 estava nos 0,04%. Esta é mais uma área onde Portugal fica abaixo da média internacional, que é de 0,06%.

Já no que diz respeito ao cryptojacking, em Portugal a variação anual é nula: regista-se o mesmo valor (0,08%) em janeiro de 2018 e 2019. Ainda assim, é de registar um pico em abril de 2018, altura em que os valores registados eram de 0,28%. A média mensal para o país é de 0,13%, acima dos 0,12% registados a nível internacional.

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O único elemento em que houve um acréscimo no número de ameaças é na chamada categoria Drive by Downloads (DbD), que acontece quando é descarregado um software malicioso através da visita a um link. Neste campo específico Portugal passou de uma taxa de 0,06% em janeiro de 2018 para 0,12% – o dobro – em janeiro de 2019. A média mensal para Portugal é de 0,08%, abaixo dos 0,11% registados a nível global.

Os resultados partilhados pela Microsoft têm por base 6,5 biliões sinais de ameaças que passaram por um dos vários serviços que a empresa disponibiliza, incluindo o motor de busca Bing, a plataforma de produtividade Office 365 e ferramentas mais avançadas como o Windows Defender Advanced Threat Protection.

“Em 2018, os atacantes usaram uma variedade de truques sujos, tanto novos (mineração de criptomoedas) como antigos (phishing), na sua missão contínua para roubar dados e recursos dos utilizadores e organizações”, lê-se no relatório.

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