Nas 14 horas em que o Facebook enfrentou sérios problemas, houve um claro vencedor: o Telegram. Só nesta quarta-feira, pelo menos três milhões de pessoas começaram a usar o serviço de troca de mensagens.
A notícia foi dada pelo fundador e CEO, Pavel Durov, através do seu canal próprio no Telegram, serviço criado em 2013. A juntar a isto, ainda deixou uma mensagem para aliciar mais utilizadores: “temos privacidade à séria e espaço ilimitado para toda a gente”.
A falha do Facebook chegou também aos serviços de mensagem, como o WhatsApp e o Messenger. Durante o tempo em que estes serviços não funcionaram, aparentemente houve muita gente a olhar para o Telegram como uma alternativa para comunicar.
O Telegram é um serviço de mensagens muito similar ao WhatsApp, que recorre a doações de utilizadores para se financiar. Esta tem sido, aliás, um das grandes bandeiras do Telegram, num mundo onde os produtos tecnológicos se financiam através de anúncios direcionados e dados dos utilizadores.
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Em março do ano passado, este serviço já contava com 200 milhões de utilizadores ativos. De acordo com o site Statista, é a oitava aplicação de mensagens mais popular, tendo em conta o número de utilizadores ativos mensais (dados de janeiro de 2019).
Nesta lógica, onde são contabilizadas nove aplicações, o serviço mais popular é o WhatsApp, seguido pelo Messenger do Facebook.
