Escreveram-se livros, fizeram-se estudos e formularam-se teorias – tudo para perceber qual é a fórmula mágica do Tinder. Recentemente, a app deu algumas indicações sobre quais os truques para ter mais sucesso.
Até há bem pouco tempo, muitos utilizadores apontavam que o Tinder recorria a um método chamado ‘Elo Score’ para apresentar possíveis candidatos(as) na aplicação. Em linhas gerais, esta pontuação era fortemente influenciada pelos ‘likes’ que eram recebidos.
Se alguém recebia um maior número de ‘likes’ e possíveis ‘matches’ (algo que acontece quando duas pessoas gostam do perfil uma da outra), esta pontuação aumentava. Ou seja, era algo ligeiramente polémico – implicava que as pessoas mais atraentes apareceriam nas opções de escolha de outras pessoas atraentes.
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Esta pontuação juntava todos os ‘likes’ e ‘nopes’ recebidos no perfil e depois traduzia isto numa espécie de ranking. E já se sabe o que é que esta situação iria gerar: as queixas de “não encontro ninguém interessante no Tinder”.
No final de março, o Tinder, detido pelo Match Group, anunciava que já não ia usar isto, mas sim basear-se em opções diferentes para formular o algoritmo. Aliás, a empresa de Sean Rad, o fundador da aplicação, explicava mesmo que “o ‘Elo Score’ era uma coisa antiquada”.
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O novo algoritmo passava a estar baseado na palavra atividade: “damos prioridades às pessoas que são mais ativas na aplicação – e ativas ao mesmo tempo”. Ou seja, quanto mais se usar a aplicação, supostamente melhores serão os potenciais perfis a surgir na aplicação de encontros. Mas a atividade não é o único parâmetro capaz de influenciar o novo algoritmo: as preferências e localização também contribuem para aquilo que surge no Tinder.
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