A fabricante de automóveis tem um plano para colocar a tecnologia ao serviço da prevenção rodoviária. Apesar de já estar a ser alvo de críticas que consideram esta novidade um abuso de privacidade, a Volvo quer colocar estas câmaras para avaliar o comportamento dos condutores.
Na lógica da Volvo, ao instalar estas câmaras no habitáculo será possível monitorizar os movimentos oculares dos condutores, para perceber se estão alcoolizados ou distraídos durante a condução. E isto inclui também eventuais olhadelas prolongadas para o smartphone ou outra atividade que possa prejudicar a condução e, eventualmente, levar a um acidente.
Se este sistema detetar algumas destas situações, o condutor receberá um aviso, a partir dos centros de assistência da marca, que vão tentar perceber se está tudo bem com o condutor. Se eventualmente este não responder, ou até se tiver os olhos fechados, porque adormeceu ao volante, por exemplo, isto será motivo para aviso. Em casos extremos, o sistema reduzirá a velocidade do automóvel, podendo até imobilizar o veículo.
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De acordo com a Volvo, este sistema estará no ativo já a partir do próximo ano. Já há quem aponte que pode estar em causa a privacidade dos condutores, numa espécie de Big Brother dentro dentro do próprio carro.
Esta solução não é um exclusivo da Volvo, com outras marcas a apostar em câmaras – como o caso do sistema Super Cruise da Cadillac. Através de comunicado, Henrik Green, vice-presidente senior para a área de investigação e desenvolvimento da Volvo refere que “quando se trata de segurança, o objetivo principal é o de evitar acidentes, em vez de limitar o impacto quando um acidente é iminente e inevitável”.
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