O design desta Falster 2 é inspirado na tendência dinamarquesa, o que o torna num smartwatch com bom aspeto. Mas será este um caso onde “as aparências enganam”?
A Skagen, marca pertencente ao grupo Fossil, pode ser natural do Texas, mas a inspiração para o design é claramente dinamarquesa. O Falster 2 é um smartwatch com linhas minimalistas, numa aposta onde o design quer ser a estrela da companhia.
Ao contrário do seu antecessor, este novo Falster conta com um ecrã mais reduzido, com uma moldura mais pequena. Também já acrescenta umas funcionalidades interessantes, como a leitura de batimentos cardíacos, GPS e resistência à água.
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Mas há algumas questões que incomodam neste Falster 2, quando se vai além da estética: a bateria é um exemplo. Para se ter um dia inteiro de bateria, é preciso ativar o modo de poupança. E, como seria de esperar, isto implica algumas cedências – está implícita uma diminuição no brilho do ecrã e nem toda a informação vai ser sincronizada quando este modo estiver ativo.
Outra grande questão é o facto de este smartwatch recorrer a um processador que, quando o Falster 2 chegou ao mercado, já estava desatualizado. Este Skagen conta com o processador Qualcomm Snapdragon 2100, quando a versão mais recente é o 3100, que já está presente noutros relógios do grupo Fossil.
Ainda assim, há alguns pontos positivos. Se, por um lado, o consumo de bateria é excessivo, o processo de carregamento é bastante rápido. Além disso, a prática pulseira magnética garante um ajuste confortável e o mostrador tem um tamanho adequado, mesmo para quem tem pulsos mais pequenos.
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O Falster 2 tem várias opções de braceletes disponíveis – a versão testada, com bracelete em metal, é a mais cara – a partir dos 295 euros.