Senta, rebola, ladra e não morde. Estivemos com Aibo, o cão robô

A Sony lançou neste verão no Japão e nos Estados Unidos (ainda não chegou à Europa) o seu cão robô, com que interagimos na feira de tecnologia IFA. 

Ao longo dos quilómetros que os muitos pavilhões da feira de tecnologia IFA, em Berlim, nos obrigam a caminhar, há gadgets que surpreendem pela positiva. O pequeno cão robô da Sony, o Aibo, é um deles.

Pode ser de plástico, mas fez as delícias dos visitantes no enorme stand da Sony naquela que é a principal feira de tecnologia da Europa. Não pudemos trazê-lo para casa, mas ficámos surpreendidos com alguns minutos de brincadeira com o pequeno.

Apesar de não ter pelo, rapidamente nos esquecemos de que estamos com um robô pelos seus movimentos naturais, tal como um cão, a ponto de rebolar, ladrar, sentar, apanhar bolas (gosta de cor-de-rosa) e ossos de plástico. Na verdade até reage com alegria às nossas festas e interações, tal como um cão. É tão bizarro quanto viciante e é fácil habituarmo-nos ao Aibo.

Como “animal” com inteligência artificial e muita tecnologia, já vem “ensinado” e responde a dezenas de comandos de voz. Dá mesmo para mudar a sua personalidade e permite tirar fotos a partir da câmara no nariz. O conjunto de sensores que tem dá-lhe a autonomia para andar pela casa e reconhecer os residentes – pode ter interações diferentes com cada pessoa porque vai aprendendo. Além disso é de tal forma autónomo que vai sozinho para a estação de carga para recarregar. Um amor de cão robô.

POSITIVO  Parece impossível mas o Aibo é mesmo um cão, bem ensinado, aprende connosco, não morde, não come nem faz cocó.

NEGATIVO  É caro, ainda não chegou à Europa e falta-lhe o pelo fofo.

(Pode ler aqui os nossos artigos sobre a feira de tecnologia IFA)