É mais um exemplo daquilo que a tecnologia pode fazer no mundo da saúde: investigadores norte-americanos desenvolveram um algoritmo que ajuda médicos a detetar mais rapidamente casos de hemorragia cerebral.
A inteligência artificial está a ser aplicada a diversas áreas, incluindo a saúde. Investigadores da Universidade de Berkeley e da Universidade de São Francisco, na Califórnia, desenvolveram um algoritmo que quer ajudar os profissionais de saúde a lidar com um grande desafio: a deteção de hemorragias cerebrais.
Segundo a informação divulgada pela universidade norte-americana, esta é uma área particularmente desafiante, com vários casos de falsos positivos ou pequenas hemorragias que podem revelar-se mortais.
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O algoritmo recorre a uma grande base de dados de exames médicos para que seja possível treinar um modelo que consiga analisar as imagens e encontrar casos. O modelo desenvolvido foi “alimentado” com mais de quatro mil exames médicos.
Com tantos algoritmos desenvolvidos para esta área, o intuito não é que a tecnologia substitua um médico, mas sim que possa servir como um apoio à decisão. Os investigadores acreditam que este algoritmo tem capacidades para encontrar menos falsos positivos e a conseguir distinguir melhor entre aquilo que é “ruído” na imagem e o que pode ser um caso de alerta.
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