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Nova sede da Microsoft Portugal é uma viagem a soluções modernas a pensar num ambiente de trabalho dinâmico, ágil e divertido onde não falta natureza a nascer das mesas e ambiente de sala de estar. Fomos conhecê-lo em primeira mão. Veja o vídeo.

O aspeto do exterior está praticamente igual ao que foi inaugurado em 2012 – um edifício moderno, de formato quadrado, na zona do Parque da Nações. Mas o interior foi alvo de uma verdadeira revolução. A Microsoft Portugal – desde de 1990 no país – tem uma nova casa, é inaugurada oficialmente esta quarta-feira, dia 3 de julho, pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, mas nós já lá estivemos a conhecer aquele que é também um bom exercício de escritório do futuro. O investimento foi de cerca de 10 milhões de euros e foi antecipado relativamente a 2022, ano em que o edifício iria ser renovado.

A empresa de Seattle está a mudar vários dos seus escritórios europeus, incluindo o português, numa tentativa de modernizá-los e tornar os espaços mais dinâmicos, capazes de agradar às novas gerações e tornar o trabalho mais dinâmico, ágil e descontraído. Entrar no novo edifício é muito diferente de quem entrava na antiga sede. Há bem menos cores vivas e mais espaços ao estilo casa zen, com vários elementos de natureza integrados.

O ambiente do interior é ao estilo sala de estar. Há comida gratuitaO ambiente do interior é ao estilo sala de estar. Há comida gratuita

Logo na entrada, uma parede enorme de tijolos e um ecrã gigante ao estilo tablet (e não, não é tátil) com vídeos da marca mostra-nos ao que vamos: um lugar acolhedor e pronto para receber todos. A entrada também tem sofás ao estilo poltrona e pequenas mesas de apoio, além de uma pequena receção. Uma das alas do primeiro piso está aberta aos parceiros da marca, que podem usar os sofás, as mesas de reuniões com uma pequena árvore a sair de dentro dela – “para promover o brainstorming”, dizem-nos – e salas de vários tamanhos.

Na parte de trás do edifício, além de uma cantina moderna e também ela acolhedora, há a nova área de conferências, num espaço que pode ser dividido em dois e que pode assumir formatos diferentes, dependendo das necessidades e também beneficia do melhor que a Microsoft tem a nível de multimédia. Uma das vantagens do novo edifício é que a tecnologia que ele tem não é invasiva e é integrada no espaço zen que foi criado.

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As salas tem nomes diferentes de cidades, locais e monumentos portugueses, de Braga à Serra da ArrábidaAs salas tem nomes diferentes de cidades, locais e monumentos portugueses, de Braga à Serra da Arrábida

A magia de 7 tipos de salas diferentes

Com vários materiais portugueses utilizados – Burel (Lanifício de Manteigas), Cortiça, vidros da Marinha Grande, loiça e artigos de design português, pavimento hydrocork2 e azulejos artesanais, entre outros –, é fácil reparar como as várias salas assumem tamanhos e formatos diferentes, para necessidades diferentes. Depois foram ainda atribuídos nomes de cidades, rios e as, praias e monumentos portugueses, de Norte a Sul do país, às dezenas de salas do edifício.Na nova interpretação do espaço de trabalho, não faltam ainda espaços de confraternização ao estilo sala de estar, convidativos para relaxar ou para trabalhar num espaço diferente.

A Microsoft mantém a política de ninguém ter uma secretária especifica para trabalhar e os novos postos de trabalho têm, além de dois ecrãs, secretárias que se elevam ou baixam ao toque de um botão – uma experiência embora simples pode ser mágica, isto porque permite trabalhar em pé e dar mais uma forma para quebrar a rotina e evitar o excesso de vida sedentária no trabalho.

Foi feito “um estudo de sensorização do edifício” que revelou que só estavam “a usar ativamente 38% do espaço no antigo escritório”, explica-nos Teresa Virgínia, Diretora da Unidade de Solução de Modern Workplace. O aspeto mais próximo de uma casa de de um ambiente familiar também é teve por base “estudos que revelam que libertamos melhor todo o nosso potencial em ambientes com estas características, mais quentes, menos associados ao de um escritório formal”.

Das 105 salas no edifício, 80 estão equipadas com sistema de áudio e vídeo, neste caso já com o Microsoft Teams Room – sistema que substituiu o Skype for Business, “que permite uma experiência de total colaboração em segurança com equipas que estejam em qualquer geografia”, explica Teresa Virgínia.

As sete tipologias de salas são (dados fornecidos pela Microsoft):

    • Scrum Room (Brainstorm & Design Thinking), com uma árvore no topo da mesa.
    • Phonebooths, uns espaços fechados com uma porta de vidro para se estar em pé ao telefone ou no computador numa videochamada.
    • Focus room (mais pequenas, até 3 pessoas)
    • Conference Room (S, M, L, são os tamanhos diferentes)
    • Multipurpose Rooms (podem ser auditórios, salas de formação, o que se quiser)

Utilização de materiais portugueses, nomeadamente, Burel (Lanifício de Manteigas), Cortiça, vidros da Marinha Grande, loiça e artigos de design português, Pavimento hydrocork2 e azulejos artesanais, Cadeira Gonçalo e Divisórias em duplo vidro da “Bamer”, apenas para nomear alguns dos produtores nacionais envolvidos; atribuição de nomes de salas com cidades, rios e serras, praias e monumentos portugueses, de norte a sul do país.

Quem lá trabalha

Trabalham no espaço 860 pessoas, divididos da seguinte forma (dados fornecidos pela Microsoft):

  • 191 a trabalhar ao serviço da Subsidiária Portuguesa
  • 488 engenheiros, a servir o Centro de Suporte Internacional que dá apoio a clientes de centenas de geografias
  • 200 profissionais a trabalhar de Portugal para o mundo
  • 99 Consultores de Tecnologia
  • 96 profissionais com contrato de trabalho e baseados em Portugal mas com reporte Internacional (trabalham para regiões como WE, EMEA, etc)
  • 505 deles off-site – de forma remota.
  • Total: 1.365 pessoas

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