A Sanbot Elf é uma robô da empresa chinesa QIHAN e está à venda pela primeira vez em Portugal pela mão da Beltrão Coelho. Fomos conhecê-la.
É um pequeno humanoide de 90 cm de comprimento e tem como cérebro o sistema Watson da IBM. É assim que tem alguma inteligência, ao ponto de podermos interagir com ela e fazer-lhe perguntas em geral, um pouco à semelhança de uma assistente como a Siri ou Alexa.
As conversas têm de ser em inglês, porque o Watson ainda não está disponível em português) e podemos chamá-la ou tentar que nos siga – funciona melhor em zonas com mais espaço do que a nossa redação.
A Elf também gosta e corresponde a braços, mas se abusarmos a Elf também nos mete em sentido. Podemos pedir-lhe que dance (e é bem divertido e peculiar ver a pequena robô a dançar, rodando sobre si mesma, mexendo os pequenos braços que mais parecem barbatanas) ou que nos dê música (tem ligação ao Spotify).
O projetor que tem na parte de trás da cabeça dá para projetos filmes ou vídeos. Como tem boas colunas, podemos ouvir um audiolivro ou programar mensagens para ela dizer de tempos em tempos. Também podemos escrever na app o que queremos que ela diga. Anda de forma completamente autónoma e vai-se desviando dos obstáculos graças a vários sensores.
A Elf já passou por um hotel, onde recebeu os clientes, lhes indicou o tempo, o que podiam ver ali à volta, o menu do restaurante daquele dia e, claro, interagia respondendo a perguntas – dá sempre para programá-la para se adequar melhor ao local onde está.
Também fez sucesso numa creche, onde alguns miúdos jogavam jogos no seu ecrã tátil, mas todos os outros viam através do que era projetado na parede. Deverá ir em breve para um lar de idosos, já que tem capacidade para lançar lembretes para tomarem os medicamentos às horas certas, reconhece caras e tem botão de SOS para lançar alertas.
A Sanbot Elf custa 6500 euros ou pode ser alugada por 750 euros por mês, o que inclui não só manutenção como programação feita de propósito para o local onde ela estará.