Consumo. Portugueses compraram menos produtos de eletrónica até setembro

Fonte: Pixabay

Área das telecomunicações pode ser a que menos cresceu de janeiro até setembro, mas é a categoria que mais fatura, revelam os dados da GfK Portugal.

Os portugueses estão a comprar menos produtos eletrónicos. Olhando para o panorama geral, a eletrónica de consumo registou uma quebra de 4,7% nas vendas em Portugal, de janeiro até setembro, apontam os dados da GfK Portugal.

Apesar da quebra no panorama geral, em comparação com o mesmo período em 2018, todas as categorias da eletrónica de consumo viram as vendas aumentar nos primeiros nove meses do ano, excetuando a área da fotografia, que assinala uma quebra de 13,1%.

A categoria que mais faturou foi a das telecomunicações, com valores de vendas na ordem dos 745 milhões de euros. No entanto, é também esta a categoria que menos cresceu, entre janeiro e setembro (0,8%). Dentro desta área, estão englobados produtos como smartwatches, o produto que mais cresceu no terceiro trimestre do ano, dentro desta categoria de consumo.

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Segundo os dados da GfK Portugal, os portugueses compraram mais produtos da categoria de grandes eletrodomésticos – tanto que, dentro da eletrónica de consumo, esta é a categoria que mais cresceu entre janeiro e setembro. Durante este período de tempo, a faturação situou-se nos 251 milhões de euros. Já na área dos pequenos eletrodomésticos, a a subida situa-se nos 2,7%, com um valor de faturação de 198 milhões de euros. A GfK detalha que os produtos mais comprados pelos portugueses foram aspiradores, máquinas de café, ferros e eletrodomésticos para preparação de alimentos.

Dentro da categoria de tecnologias de informação, a GfK dá destaque ao crescimento das vendas de computadores portáteis, “com particular incidência para o segmento gaming”. Esta categoria cresceu 2,9%, com uma faturação de 361 milhões de euros.

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Por fim, a categoria de equipamento de escritório e consumíveis foi impulsionada pela venda de calculadoras no terceiro trimestre do ano – época de regresso às aulas. Apesar da queda das vendas de equipamentos de impressão, impressoras e multifunções, o valor acumulado ao longo dos nove meses regista uma faturação de 79 milhões de euros, resultando num aumento de vendas de 2,3%. No total, as vendas de eletrónica de consumo situaram-se nos 2,1 mil milhões de euros.

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