A ByteDance, dona da aplicação TikTok, poderá aproveitar o boom do trabalho remoto para lançar ferramentas de produtividade ao estilo da Google.
A notícia é avançada pela Bloomberg, que refere que a gigante chinesa quer aproveitar a crescente atenção que está a ser dada ao trabalho remoto, devido ao surto de Covid-19, para lançar um novo produto. De acordo com a agência, que cita fontes próximas da empresa, a startup mais valiosa do mundo pretenderá lançar uma suite de produtos semelhante à G Suite da Google.
Assim, tal como a suite de ferramentas de produtividade da Google disponibiliza um processador de texto, folhas de cálculo, notas e armazenamento na nuvem, esta solução da ByteDance contará com as mesmas opções, mas com nomes diferentes. Segundo a Bloomberg, manter-se-á o nome Docs e Sheets para o processador de texto e folhas de cálculo, respetivamente. Já o equivalente ao Keep, para as notas, chegará ao mercado com o nome MindNotes.
Com este lançamento a arrancar na China, o mercado interno da ByteDance, a empresa poderá consolidar a aposta na área da produtividade. Em abril do ano passado, já tinha lançado uma ferramenta virada para o trabalho remoto, a Lark, que combina elementos de alguns dos principais players deste mercado, como a Slack, Skype ou a Dropbox.
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Devido ao surto de coronavírus, o encerramento dos escritórios de empresas em vários pontos do globo está a direcionar os trabalhadores para o mundo do trabalho remoto. Desde fevereiro, algumas empresas estão a disponibilizar gratuitamente o acesso a versões premium das ferramentas de colaboração na tentativa de minimizar o impacto do vírus na produtividade. A ByteDance é um desses exemplos, além da Microsoft ou da Amazon.
Em fevereiro, passou a disponibilizar a versão paga da Lark no mercado chinês a custo zero. A Sensor Tower, analista de mercado, estima que, no ponto mais alto de downloads na China, esta ferramenta tenha tido mais de 22 mil downloads na loja de aplicações da Apple.
A IDC estima que o mercado global de aplicações de colaboração tenha atingido os 16,5 mil milhões de dólares (cerca de 14,5 mil milhões de euros), no ano passado. Atualmente, o mercado das ferramentas colaborativas é dominado por empresas como a Microsoft, Slack ou a Google.
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