Fortuna de Mark Zuckerberg ultrapassa 100 mil milhões à boleia do Instagram

Conferência de Segurança de Munique
Mark Zuckerberg, durante a conferência de segurança em Munique. EPA/PHILIPP GUELLAND

O Instagram disponibilizou esta semana a ferramenta Reels, um concorrente direto do Tik Tok. As ações do Facebook, dono do Instagram, subiram ontem mais de 6%, ganhos que permitiram a Zuckerberg engordar a sua fortuna.

As ações do Facebook terminaram a sessão desta quinta-feira, 6 de agosto, com uma valorização superior a 6%. O fundador da rede social – que neste momento detêm outras como é o caso do Instagram – tem atualmente uma participação de 13% na empresa Facebook, segundo a Bloomberg. Os ganhos registados ontem permitiram a Zuckerberg engordar a sua fortuna, que agora ultrapassa os 100 mil milhões de dólares (84,2 mil milhões de euros no câmbio atual), de acordo com a imprensa internacional.

O Instagram disponibilizou esta semana uma nova ferramenta, a Reels, para vários mercados, incluindo Estados Unidos, após ter sido testada por exemplo no Brasil. Esta ferramenta permite fazer pequenos vídeos e visa concorrer diretamente com a aplicação Tik Tok, o que terá animado os investidores e elevado a cotação dos títulos.

O Facebook e o Instagram têm vindo a enfrente a concorrência crescente do Tik Tok, que é particularmente popular entre os adolescentes e jovens adultos. De acordo com o porta-voz do Tik Tok à CNBC, o Tik Tok conta com mais de 100 milhões de utilizadores ativos mensais.

Com a subida das ações do Facebook, o que elevou a sua fortuna pessoal, Mark Zuckerberg entrou para o ‘clube’ de centibilionários (centibillionaire em inglês) onde já estão outros fundadores de empresas tecnológicas, como Bill Gates (Microsoft) e Jeff Bezos (Amazon), segundo o Bloomberg Billionaires Index.

Os fundadores de empresas tecnológicas, nomeadamente americanas, têm visto as suas fortunas crescerem ao longo das últimas semanas. Com a pandemia de covid-19 espalhada por todo o mundo, mais pessoas passam mais tempo online, o que está a impulsionar os títulos das empresas. Isto apesar de as economias estarem a sentir fortemente os efeitos negativos da pandemia.

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