Roberto Escobar, o irmão de Pablo Escobar, um dos traficantes mais conhecidos do mundo, vai lançar uma criptomoeda, com o objetivo de financiar uma campanha para conseguir tirar Donald Trump da Casa Branca.
A história pode parecer rocambolesca, principalmente vinda de quem gere o legado do traficante colombiano. Primeiro, a campanha ‘Impeach Trump Fund’ chegou ao site de crowdfunding GoFundMe, onde, segundo Roberto Escobar, terá conseguindo angariar 10 milhões de dólares, diz o site Hard Fork.
O irmão mais velho de Pablo Escobar terá ainda referido que a campanha da GoFundMe tinha como objetivo angariar 50 milhões de dólares, mas que acabou por ser encerrada algumas horas depois. Segundo o site da campanha, Pablo Escobar a única pessoa “capaz de levar a cabo um impeachment contra Trump”. Após o encerramento da campanha de crowdfunding – algo que os representantes do legado de Escobar referem ser conta as normas da plataforma, a “missão” tomou outro rumo.
O traficante pode ter morrido em 1993, mas o nome ainda consegue fazer mexer muita gente. Depois da série da Netflix, Narcos, a história do narcotraficante ganhou outra visibilidade. A tirar partido da onda de popularidade, a família do traficante está a lançar uma criptomoeda chamada Escobar, para fazer frente à alegada censura do site de financiamento coletivo.
Leia também | Google Play. Apps para minerar criptomoedas sem lugar na loja
A ICO (oferta inicial de moeda) desta moeda Escobar está especificada num whitepaper, que está disponível online. Segundo os responsáveis, uma moeda Escobar será o equivalente a um dólar. Os responsáveis pela moeda disseram ainda ao Hard Fork que “têm planos para lançar a criptomoeda em 2019, como uma moeda alternativa à Tether”.
O dinheiro que se consiga angariar com esta moeda virtual será dividido entre o financiamento da campanha Impeach Trump e o desenvolvimento da própria moeda.
Segundo os números anunciados no site da campanha que mostra o descontentamento para com Donald Trump, já terão sido recebidos mais de 30 mil emails de apoio, de uma campanha que contará com 100 mil seguidores. Enquanto a criptomoeda de Escobar não avança, também é possível fazer doações em criptomoedas, como a Bitcoin, Ethereum, Litecoin ou USDT.
Criptomoedas: Colapso em 2018 é o início do fim do dinheiro virtual?